sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Sonho que se sonha...so ll

Programa Primeiro Emprego – Eles querem pôr Dirceu no bom caminho: tijo por tijolo num desenho lógico

“Aqui nós não vamos discriminar ninguém. Vimos neles a situação de pessoas que cometeram erros e estamos aqui para lhes dar novas oportunidades. A nossa função é somar”. A declaração é de Fernando de Figueiredo, coordenador da Cooperativa Sonho de Liberdade, entidade que oferece trabalho para presidiários em regime semiaberto no Distrito Federal. Ex-detento, Figueiredo conhece bem a rotina que os condenados no julgamento do mensalão cumprem no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, mas reprova a tentativa do mais ilustre dos mensaleiros encarcerados, o ex-ministro José Dirceu, de ser contratado como gerente de hotel, com salário de 20 000 reais mensais: “Vinte mil reais é o que eu pago para vinte funcionários. Se forem para um emprego bom, fica difícil mudar de vida. Vão continuar na mesma situação de regalias. Aqui são todos iguais”.

Criada em 2005, mesmo ano em que o Brasil descobriu o maior esquema de corrupção já arquitetado no coração de um governo, a cooperativa hoje emprega 80 trabalhadores, metade deles presos por crimes como tráfico de drogas, homicídio e roubo. Fica numa área de cinco hectares – 50 000 metros² – na Cidade Estrutural, vizinha a um lixão, numa região pobre do Distrito Federal – água encanada e energia elétrica são conquistas recentes. O espaço é dividido em núcleos de serviços: a marcenaria e a confecção de bolas de futebol fica em um espaço de madeira e chão de cimento queimado. Um lamaçal, repleto de cachorros, separa os galpões.

Na última quinta-feira, a Sonho de Liberdade encaminhou à Justiça propostas de emprego para o trio petista formado por Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino – este provisoriamente em prisão domiciliar por problemas de saúde. Ao contrário do que pleiteavam Dirceu e Delúbio, que quer dar expediente na Central única dos Trabalhadores (CUT), com salário de 4 500 reais mensais, a cooperativa apresentou uma oferta de trabalho nos moldes daquela enfrentada pela grande maioria dos detentos do país que conseguiram autorização judicial para deixar o presídio durante o dia e retornar no período noturno. O salário é pago de acordo com a produtividade e corresponde a cerca de um salário mínimo. A cooperativa oferece café da manhã e um lanche à tarde – o almoço custa de 5 reais a 7 reais. O deslocamento, da Papuda até o local de trabalho, é feito por conta do detento, mas os agentes de segurança checam o comparecimento.

A Lei de Execução Penal prevê a possibilidade de trabalho externo para condenados que cumprem pena no regime semiaberto, mas sair do presídio durante o dia não é direito automático, como a defesa de Dirceu, por exemplo, sustentou. O condenado tem de apresentar uma carta com a proposta de emprego e, na sequência, um grupo de assistentes sociais analisará o local de trabalho e a possibilidade de as atividades auxiliarem na ressocialização do condenado. Segundo o artigo 37 da Lei de Execução Penal, o trabalho externo só é autorizado quando o condenado tiver cumprido, no mínimo, um sexto da pena, mas o Superior Tribunal de Justiça (STJ) tem jurisprudência que autoriza o trabalho independentemente deste tempo transcorrido. O Supremo Tribunal Federal (STF), por sua vez, tem decisões em sentido contrário, exigindo a comprovação de cumprimento prévio de parte da sentença. A cada três dias de trabalho, o preso tem direito a redução de um dia da pena. Na cooperativa Sonho de Liberdade, os trabalhadores mais antigos já conseguiram abater um ano de pena.

Além dos petistas, a cooperativa também estendeu o convite aos demais detentos do mensalão. Uma empresa de engenharia enxergou no ex-tesoureiro do extinto PL (hoje PR), Jacinto Lamas, habilidade para trabalhar como gerente administrativo, para ganhar 1 200 reais. Já o ex-deputado Romeu Queiroz quer atuar em seu próprio empreendimento, a RQ Participações S/A.

Expertise
A cooperativa informa que a oferta de emprego aos mensaleiros foi feita com base na experiência do trio. Para Dirceu, foi oferecido um cargo de administrador do setor que fabrica materiais de concreto, como manilhas e blocos de cimentos. Assim como os demais trabalhadores, o líder petista teria de usar uniforme (uma vestimenta azul), luvas e botas. E, mesmo na função de coordenador, não escaparia do trabalho pesado: “Aqui eu recebo as encomendas, coordeno a produção e resolvo todos os problemas. Mas sempre acabo me juntando ao resto do pessoal. Se o Dirceu vier, vai suar, vai andar na lama como todo mundo”, diz o encarregado-geral, Francisco César Lima, de 47 anos.

O valor cobrado por cada peça montada varia de 0,60 centavos a 5 reais. Metade do lucro fica para a cooperativa. O resto é dividido entre os demais funcionários e chega a render até 1 000 reais por mês para cada um.

Já ao ex-presidente do PT José Genoino a proposta foi ajustada à sua condição de saúde: por causa dos problemas cardíacos, a sugestão é que ele costure bolas de futebol – ofício que pode exercer sentado e não lhe exigiria esforço físico, conforme relatam os próprios profissionais. “Não tem desgaste. Aqui acaba sendo uma terapia, temos de ter muita paciência para costurar mais de 1 400 furos por bola”, afirma Josué Carneiro de Souza, de 29 anos, que cumpre pena de 19 anos e um mês de prisão.

Genoino tenta obter aposentadoria por invalidez da Câmara dos Deputados e a autorização para cumprir pena em regime domiciliar, apesar de pareceres médicos elaborados a pedido do STF e da própria Câmara atestarem que sua cardiopatia não é grave. “Aqui nós temos cadeirantes, pessoas em tratamento de câncer e com depressão. Ele tem toda a condição para vir”, diz o coordenador da cooperativa.

A seleção de Delúbio Soares foi a mais difícil. Embora seu currículo indique experiência em finanças, a entidade não o considerou “confiável” para ocupar um posto que envolvesse recursos financeiros. Restou o cargo de assistente de marcenaria. Em um galpão mal iluminado e entulhado de madeiras, o assistente de marceneiro tem desde varrer o chão a ajudar a manusear facas e serras. O excesso de poeira misturado ao forte odor de verniz impede a permanência prolongada no local. “Quem não está acostumado, vai querer sair correndo no primeiro dia”, afirma Francisco de Souza, que trabalha no galpão. Mas, ao admitir a dificuldade, o marceneiro oferece solidariedade aos colegas presidiários: “Se eles vierem, nós vamos abraçá-los”.

Por Reinaldo Azevedo


rsrs...

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Os vossaexcelencia...

Sonho que se sonha...so

Dirceu recebe nova oferta de emprego, com salário 39 vezes menor
Cooperativa dedicada a ressocializar presos ofereceu R$ 508,50 para ex-ministro administrar a fabricação de artefatos de concreto; hotel ia pagar R$ 20 mil

Brasília - O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu recebeu nesta quinta-feira, 5, mais uma oferta de emprego, depois de desistir do cargo de gerente no hotel Saint Peter. A cooperativa Sonho de Liberdade, uma entidade sem fins lucrativos que se dedica a ressocializar detentos, apresentou ao Supremo Tribunal Federal um documento informando que aceita contratar Dirceu.
O salário equivale a 75% do salário mínimo, valor que hoje seria de R$ 508,50. O valor é 39 vezes menor que os R$ 20 mil oferecidos pelo hotel Saint Peter, onde o ex-ministro trabalharia como gerente administrativo.

Dirceu afirmou nesta quinta-feira ser vítima de um "linchamento midiático" e argumentou que desistiu da oferta do Saint Peter para "diminuir o sofrimento dos empresários que fizeram a oferta e dos funcionários que trabalham no grupo".

A desistência ocorrei depois que o Jornal Nacional, da Rede Globo, revelou que a empresa que administra o hotel estava em nome de um laranja.

Se aceitar a proposta da cooperativa Sonho de Liberdade, Dirceu vai desempenhar a função de administrador do setor de fabricação de artefatos de concreto. Na entidade, os presos produzem, ainda, itens de madeira e bolas de futebol.

A oferta da cooperativa também se estendeu a Delúbio Soares, para trabalho na marcenaria tendo salário igual ao de Dirceu, e a Jose Genoino, que produziria bolas de futebol recebendo R$ 5 por unidade.


rsrs...

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Historia PT







Odisseia PT








quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Concubina de 12800...

Namorada de Dirceu ganha cargo de confiança no Senado
Com salário de 12 800 reais, horário flexível e pouco ou quase nada para fazer, Simone Patrícia Tristão Pereira ocupa desde agosto o cargo de especialista em marketing de relacionamento no Instituto Legislativo Brasileiro

PODEROSO - Ainda influente em Brasília, o ex-ministro José Dirceu, condenado por corrupção no escândalo do mensalão, conseguiu nomear Simone Patrícia, sua namorada, para um cargo de assessoria no Congresso. Salário: 12 800 reais

PODEROSO - Ainda influente em Brasília, o ex-ministro José Dirceu, condenado por corrupção no escândalo do mensalão, conseguiu nomear Simone Patrícia, sua namorada, para um cargo de assessoria no Congresso. Salário: 12 800 reais

Garantia de estabilidade, altos salários e uma rotina confortável. O serviço público no Brasil é um mundo restrito ao qual só existem duas formas de chegar. A primeira - alternativa da maioria dos brasileiros - requer estudo, sacrifício e dedicação para conseguir uma vaga via concurso público. Já a segunda, aberta a poucos privilegiados, exige apenas ter os amigos certos nos lugares certos. A recepcionista Simone Patrícia Tristão Pereira chegou perto disso justamente por essa segunda via. Dona de competências profissionais desconhecidas, ela conquistou um emprego invejável: desde agosto ocupa o cargo de especialista em marketing de relacionamento no Instituto Legislativo Brasileiro (ILB), órgão de capacitação do Senado Federal. Com salário de 12 800 reais, horário flexível e pouco ou quase nada para fazer, a moça não precisou se esforçar muito para chegar lá. Bastou acionar as pessoas certas - ou, no caso dela, a pessoa certa: o ex-ministro José Dirceu, réu condenado a dez anos e dez meses de prisão por corrupção ativa e formação de quadrilha no escândalo do mensalão. O casal assumiu meses atrás um namoro que começou há alguns anos.

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/operacao-porto-seguro

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Desrespeitar a lei é um divertimento...

A ordem fora da lei

O PCC criou sociedade paralela, com regras que parecem as nossas, mas funcionam ao contrário
A ousadia do PCC, demonstrada nos telefonemas que o Ministério Público Estadual ouviu, analisou e divulgou recentemente, mostra que a força do crime organizado em parte está na sociedade desorganizada em que floresce e prospera. Sem dispor do mesmo aparato institucional dos poderes da República, tem ele, no entanto, a força da clandestinidade. Dirigentes presos continuam comandando ações criminosas, ameaçam autoridades e a realização de eventos públicos, ditam regras, até as relativas a sua própria prisão. A situação lembra, invertido, O Alienista, de Machado de Assis: o preso é que está livre e quem se pensa livre é que está confinado numa prisão invisível.

Da cadeia, o crime organizado administra empresarialmente não só a atividade fim, que nesse caso é o tráfico de drogas, como as atividades paralelas, que vão do suborno a assassinatos. Se o MPE levou três anos de investigações para descobrir sua estrutura de comando, sua organização e suas conexões na própria polícia, pode-se compreender facilmente que a organização tenha um poder de ocultação que não é pequeno. Até a cadeia é parte da organização criminosa, é seu instrumento de proteção e poder.

O principal trunfo do crime organizado é o de que se abriga na proteção da lei. E não há como ser diferente sem lesar os direitos de quem é inocente. O principal dirigente do PCC declarou há algum tempo que pode matar quem quiser. Os que o prendem, julgam e custodiam nada podem fazer contra ele. Está protegido pela prisão e pelo direito, e eles estão desprotegidos pela liberdade e pelo dever.

O PCC criou uma sociedade e um poder paralelos, com regras que parecem as nossas, mas funcionam ao contrário. É um caso sociológico de invenção social cuja eficácia maior decorre de sua ampla infiltração na sociedade. Os clientes das drogas traficadas são pessoas que não estão no crime. Compram, pagam e alimentam o volumoso dinheiro da economia do tráfico. Protegem a identidade dos fornecedores. São cúmplices da criminalidade.

O Estado é lento e pesado em assimilar tecnologias materiais e tecnologias sociais de contenção da criminalidade e de proteção aos direitos do cidadão. O Estado não se assume como Estado. Não temos, no Brasil, propriamente, as chamadas razões de Estado. O agente do Estado teme e vacila no cumprimento da lei, que existe no papel, mas não na vocação dos que governam e administram; a lei diz e o agente da lei desdiz, relativiza, ameniza, protela. A própria Justiça, não raro, em nome da defesa da lei, interpreta legislando, desfazendo a lei no fingimento de que a cumpre.

Dentro e fora da cadeia vai se gestando uma sociedade que, na incerteza quanto à força da lei e de quem a cumpre, cria as próprias regras, e para sustentá-las não tem alternativa senão a violência privada, na cadeia e na rua. A difusão dos aparelhos de comunicação rápida, como o telefone celular, viabilizou e acentuou o funcionamento em rede do crime organizado e aumentou-lhe o poder de comunicação e ação. Mas, como mostra a investigação agora concluída, a moderna comunicação o expôs completamente. É o efeito bumerangue dos meios modernos de relacionamento.

O crime organizado pode ser rastreado, ouvido, monitorado, identificado, localizado. Ganhou força e ficou fraco. A sociedade também se defende, com os mesmos recursos. O vigilante de moto que foi abordado por bandido de arma em punho na zona leste filmou toda a ação, a cara dos criminosos bem nítida, em close, com a microcâmera instalada na alça do queixo de seu capacete. Não só um dos bandidos levou tiros de policial que vira a cena, mas o que fugiu já foi identificado. Câmeras de segurança de lojas e bancos filmam bandidos agindo. Cada imagem dessas contém mais que o aparentemente inútil retrato de uma face mascarada.

A investigação recente do MPE, ao descobrir os nexos, a estrutura da delinquência organizada, o empreendedorismo dos criminosos, sua competência empresarial, indica que a criminalidade se moderniza, torna-se gerencial. O delinquente isolado e amador vai se tornando coisa do passado. O crime organizado até proclama que vai botando ordem na bagunça. Tornou o crime uma atividade racional, como a de um banco ou uma fábrica. Foi mais longe. Adotou a forma semirreligiosa da Cosa Nostra. Os membros da quadrilha se chamam de irmãos e, não raro, são mais irmãos que os da família convencional. São uma família porque são uma irmandade.

Os vínculos de lealdade não são formais, são os da palavra. Diferente do que ocorre no interior do aparelho estatal e da relação entre o Estado e a sociedade, os vínculos ali não são os do contrato, são os do trato, os da honra. Desrespeitar a lei é um divertimento; desrespeitar a palavra dada a um “irmão” é uma vergonha e um risco. As descobertas do MPE revelam os valores, regras e conexões do crime organizado e seu fundamento. Revelam as regras rígidas de sua moral peculiar, a alma de sua força que é a fonte de sua vulnerabilidade.

JOSÉ DE SOUZA MARTINS É SOCIÓLOGO E PROFESSOR EMÉRITO DA FACULDADE DE FILOSOFIA DA USP.

domingo, 20 de outubro de 2013

sábado, 19 de outubro de 2013

Cuidado!!!

Vingança Pornô

Por Nelson Motta

Um dos efeitos mais dramáticos da era da informação é o fim da privacidade, que para uns é uma desgraça, e outros, felicidade. Hoje qualquer um pode ter seu próprio jornal, sua rádio e seu canal de televisão on line, nunca os exibicionistas tiveram tantos meios para se mostrar, nem os maledicentes para expressar seus piores sentimentos, nem os pesquisadores e historiadores para ter acesso a informações preciosas para toda a sociedade.

Nunca na história desse planeta o ser humano pôde revelar tanto o seu melhor, e o seu pior, para tantos, em todos os lugares, ao mesmo tempo. E está só começando.

Uma das piores novidades nos Estados Unidos é a onda de namorados, maridos e amantes abandonados que postam fotos e vídeos íntimos de suas ex-amadas em sites como o You Got Posted, que logo são fechados, mas o estrago já está feito, as imagens já caíram na rede, empregos e amizades foram destruídos, algumas vítimas chegam a mudar de cidade e até de nome.

Mas os advogados de defesa alegam que as imagens foram feitas voluntariamente e culpam as vítimas, que raramente conseguem na Justiça uma indenização por danos morais.

Entre a liberdade de expressão e o direito à privacidade, os legisladores, as delegacias de crimes cibernéticos e os tribunais americanos ainda não sabem como lidar com a canalhice digital, mas enquanto uma nova lei não vem, as mulheres estão reagindo com as mesmas armas e expondo na rede as deficiências dos ex-amados que as traíram. Já passou o tempo em que a vingança era um prato para ser comido frio, hoje come-se on line.

Novos sites de vingança abrem e fecham todo dia e têm cada vez mais audiência, pelo prazer perverso de ver pessoas comuns expostas e humilhadas. Na sociedade do espetáculo, agora é só uma questão de tempo para um seriado de TV, ou um filme de um mestre das vinganças como Tarantino, ou uma comédia politicamente incorreta de Larry David.

Só me resta recomendar a minhas filhas e netas que evitem fotos e vídeos peladas, porque ao contrário do amor, que é eterno só enquanto dura, suas imagens ficam para sempre no cyberespaço das misérias humanas.


Nelson Motta é Jornalista. Originalmente publicado em O Globo em 18 de outubro de 2013.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Dois ouvidos...


Aluno se nega a fazer trabalho sobre Marx e escreve uma carta-manifesto ao professor

Por João Victor Gasparino da Silva (*)

Caro professor,

Como o senhor deve saber, eu repudio o filósofo Karl Marx e tudo o que ele representa e representou na história da humanidade, sendo um profundo exercício de resistência estomacal falar ou ouvir sobre ele por mais de meia hora. Aproveito através deste trabalho, não para seguir as questões que o senhor estipulou para a turma, mas para expor de forma livre minha crítica ao marxismo, e suas ramificações e influências mundo afora. Quero começar falando sobre a pressão psicológica que é, para uma pessoa defensora dos ideais liberais e democráticos, ter que falar sobre o teórico em questão de uma forma imparcial, sem fazer justiça com as próprias palavras. Me é uma pressão terrível, escrever sobre Marx e sua ideologia nefasta, enquanto em nosso país o marxismo cultural, de Antonio Gramsci, encontra seu estágio mais avançado no mundo ocidental, vendo a cada dia, um governo comunista e autoritário rasgar a Constituição e destruir a democracia, sendo que foram estes os meios que chegaram ao poder, e até hoje se declararem como defensores supremos dos mesmos ideais, no Brasil. Outros reflexos disso, a criminalidade descontrolada, a epidemia das drogas cujo consumo só cresce (São aliados das FARCs), a crise de valores morais, destruição do belo como alicerce da arte (funk e outras coisas), desrespeito aos mais velhos, etc. Tudo isso sintomas da revolução gramscista em curso no Brasil. A revolução leninista está para o estupro, assim como a gramscista está para a sedução, ou seja, se no passado o comunismo chegou ao poder através de uma revolução armada, hoje ele buscar chegar por dentro da sociedade, moldando os cidadãos para pensarem como socialistas, e assim tomar o poder. Fazem isso através da educação, o velho e ‘’bom’’ Paulo Freire, que chamam de ‘’educação libertadora’’ ou ‘’pedagogia do oprimido’’, aplicando ao ensino, desde o infantil, a questão da luta de classes, sendo assim os brasileiros sofrem lavagem cerebral marxista desde os primeiros anos de vida. Em nosso país, os meios culturais, acadêmicos, midiáticos e artísticos são monopolizados pela esquerda a meio século, na universidade é quase uma luta pela sobrevivência ser de direita.

Agora gostaria de falar sobre as consequências físicas da ideologia marxista no mundo, as nações que sofreram sob regimes comunistas, todos eles genocidas, que apenas trouxeram miséria e morte para os seus povos. O professor já sabe do ocorrido em países como URSS, China, Coréia do Norte, Romênia e Cuba, dentre outros, mas gostaria de falar sobre um caso específico, o Camboja, que tive o prazer de visitar em 2010. Esta pequena nação do Sudeste Asiático talvez tenha testemunhado o maior terror que os psicopatas comunistas já foram capazes de infligir sobre a humanidade, primeiro esvaziaram os centros urbanos e transferiram toda a população para as zonas rurais. As estatísticas apontam para uma porcentagem de entre 21% a 25% da população morta por fome, doenças, cansaço, maus-tratos, desidratação e assassinadas compulsoriamente em campos de concentração no interior. Crianças também não escaparam, separadas dos pais, foram treinadas para serem ‘’vigias da Revolução’’, denunciando os próprios familiares, quando estes cometiam ‘’crimes contra a Revolução’’. Quais eram os crimes? Desde roubar uma saca de arroz para não morrer de fome, ou um pouco de água potável, até o fato de ser alfabetizado, ou usar óculos, suposto sinal de uma instrução elevada. Os castigos e formas de extermínio, mais uma vez preciso de uma resistência estomacal, incluíam lançar bebês recém-nascidos para o alto, e apanhá-los no ar, utilizando a baioneta do rifle, sim, isso mesmo, a baioneta contra um recém-nascido indefeso.

Bem, com isto, acho que meu manifesto é suficiente, para expor meu repúdio ao simples citar de Marx e tudo o que ele representa. Diante de um mundo, e particularmente o Brasil, em que comunistas são ovacionados como os verdadeiros defensores dos pobres e da liberdade, me sinto obrigado a me manifestar dessa maneira, pois ele está aí ainda, assombrando este mundo sofrido.

Para concluir gostaria de citar o decálogo de Lenin:

1. Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual; 2. Infiltre e depois controle todos os veículos de comunicação em massa; 3. Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais; 4. Destrua a confiança do povo em seus líderes; 5. Fale sempre sobre Democracia e em Estado de Direito mas, tão logo haja oportunidade, assuma o Poder sem nenhum escrúpulo 6. Colabore para o esbanjamento do dinheiro público; coloque em descrédito a imagem do País, especialmente no Exterior e provoque o pânico e o desassossego na população; 7. Promova greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do País; 8. Promova distúrbios e contribua para que as autoridades constituídas não as coíbam; 9. Contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes, nossos parlamentares infiltrados nos partidos democráticos devem acusar os não-comunistas, obrigando-os, sem pena de expô-los ao ridículo, a votar somente no que for de interesse da causa; 10. Procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência à causa.

Obrigado, caro professor, pela compreensão.





Nota: João Victor Gasparino da Silva é estudante do curso de Relações Internacionais da Universidade do Vale do Itajaí (Univali)



(*) Fonte: http://direitasja.com.br/2013/09/26/caro-professor/


sábado, 28 de setembro de 2013

Tudo de Bom...

O Brasil do PT é assim

Por Humberto de Luna Freire Filho

Um país onde um presidente analfabeto recebe titulo de Doutor Honoris Causa de várias universidades.

Um país onde um presidente analfabeto promove reforma ortográfica na língua portuguesa.

Um país onde um presidente eternamente bêbado decreta lei seca.

Um país onde um presidente tentou desarmar a população de bem, quando simultaneamente comandava um bando de ladrões.

Um país onde uma quadrilha já condenada a prisão subjulga a Suprema Corte.

Um país onde a desmoralização da Justiça no mínimo traz insegurança jurídica com a contradição entre duas cortes federais relacionada a embargos infringentes.

Um país que possui a única petroleira do mundo que quanto mais vende mais prejuízo tem, fruto de dez anos sob a administração de incompetentes e corruptos.

Um país onde um banco de fomento, BNDES, financia a inciativa privada, a juros subsidiados, dirigida por bandidos da pior espécie, porém amigos do rei.

Um país onde roubo do erário se chama "mal feito", talvez em homenagem a George Orwell, e uma contribuição ao seu projeto da novilíngua.

Um país onde ministro demitido por roubo escolhe seu substitutos e continua, lá dos porões, comandando a roubalheira: leia-se Ministério dos Transportes.

Um país onde magistrados, quando são flagrados roubando, recebem como punição uma aposentadoria compulsória com salários integrais.

Um país que tem presidente de fato e presidente de direito interligados por um mordomo, travestido de ministro, que circula na cozinha do Palácio do Planalto

Um país onde direitos humanos são prerrogativas de bandidos, o que institucionaliza a inversão de valores.

Um país onde a cúpula dirigente beija as botas de ditadores e ainda lhes perdoa altas dívidas, em detrimento dos brasileiros que morrem de fome e sede no Nordeste.

Um país onde o que seria oposição se vende por valor acima do que vale.

Um país onde um "corajoso" ministro da defesa fica de quatro para um exportador de cocaína, que vasculhou sua aeronave em viagem oficial.

Um país onde, para ser ministro a condição sine qua non é ter a ficha suja, sinônimo de experiência para não serem flagrados nos atos do mau ofício.

Um país em cujo congresso 60% dos nobres responderam ou respondem a processo administrativo ou na justiça.

Um país que tem como presidente de uma das Casas um corrupto que já renunciou ao mandato para não ser cassado.

Um país que a cada dia cria um novo ministério para abrigar o chorume que escorre do poder Legislativo e promete de pés juntos ser fiel à vontade do Executivo.

Um país cujo Congresso mantém um gabinete em penitenciária para um nobre presidiário.

Um país cuja atual presidente propõe, em fórum internacional, um código de ética para espionagem, levando o povo brasileiro ao ridículo diante do mundo.

Um país cuja força aérea teve suas bases transformadas em praça de taxi para atender políticos e ministros corruptos.

Um país que, através de falsos programas de inclusão social, há dez, anos compra votos no pobre substrato eleitoral, mantendo os atuais corruptos dirigentes no poder.

Um país onde a maior parte da imprensa foi comprada pela publicidade oficial superfaturada.

Um país onde se pinta o asfalto para resolver os problemas do trânsito, como está ocorrendo na nossa maior cidade, hoje comandada pelo poste que destruiu o MEC.

Um país onde as minorias já ditam regras para a maioria, estimuladas por um governo corrupto que desagrega a sociedade para melhor dominar.

Um país onde falta gente de coragem e sobram covardes, além dos imorais subservientes.

Um país que hipocritamente canta direitos humanos e contrata escravos cubanos para trabalhar sem salários onde nem condições de trabalho existem.

Um país governado por um bando de incompetentes que quando faltar comida vai contratar cozinheiros.

Um país onde eu não gostaria de ter nascido, porque não sou analfabeto, não sou corrupto nem covarde.


Humberto de Luna Freire Filho é Médico.

http://www.alertatotal.net/2013/09/o-brasil-do-pt-e-assim.html

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

INFRINGENTES...rsrs

Piada Muito séria

Circula feito doida na internet essa seríssima piadinha maldosa para explicar o conceito jurídico de embargos infringentes, adotado pela maioria do Supremo Tribunal Federal, para garantir os pelos direitos de defesa dos réus do mensalão que ainda não tiveram sua sentença de condenação transitada em julgado – o que deve acontecer no próximo dia 31 de fevereiro:

Um menino pergunta para seu sábio pai qual a definição de embargos infringentes.

O Pai, um jurista amador juramentado, manda ver em seu ruibarbosismo criativo:

- Iimagina que aqui em casa seja um Tribunal, onde, quando alguém erra, é julgado e todos podem votar! Então, um dia, hipoteticamente, o seu pai comete um pequeno deslize. É pego traindo sua mãe com três prostitutas! Então ele vai a julgamento. Sua mãe, a mãe dela, o pai dela, sua irmã mais velha, você e seu irmão mais velho, votam pela minha condenação! Mas meu pai, minha mãe, o Totó e a Mimi, nossa gatinha, votam pela minha absolvição!

- Tá pai, mas aí você é condenado, não?

- Aí é que entra o tal de "Embargos Infringentes" meu filho. Como eu ganhei quatro votos a favor da minha absolvição, tenho direito a um novo julgamento.

- Mas pai, no novo julgamento todos vão votar do mesmo jeito, e o senhor vai ser novamente condenado!

- Não se eu trocar a sua mãe, o pai dela e a mãe dela pelas três prostitutas!

Imoral da Estória: Quando crescer, o garoto já avisou que não sonha ser mais advogado e ministro da corte suprema, mas sim investidor em Prostíbulos de alto luxo e, depois, político profissional...



Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 21 de Setembro de 2013.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Vixxeeee!!!...O filho da vizinha classificado de CHICANEIRO!!!!! pelo presidente do STF!!!!

Singela homenagem...ao filho da vizinha...

Queria projetar coisas para o Levandovisque usar

Por Lewton Burity Verri

Também fiquei puto com o LEVANDOVISQUE:
- eu queria projetar coisas para ele usar

Então, mandei esta cartinha para o STF. Não sei onde enfiaram!

Sou engenheiro com 38 anos de experiência integral, e só em engenharia industrial tenho 48.000 horas aplicadas no desenvolvimento de materiais e produtos de utilidade social. E fui por longos anos um engenheiro útil para o país, e para as pessoas usuárias dos bens que ajudei a produzir. Porém, algumas profissões não possuem a exatidão e a precisão matemática onde funciona a engenharia. E creio que o Direito, nas ciências jurídicas, não é uma profissão de exatas. Pode ser de mais ou menos exata? Ou pode ser de exata nenhuma?

Confesso que aqui no Brasil o exercício da profissão de advogado tem nos contrariado muito, pela total ausência de responsabilidade técnica. E digo mais, com total falta de dignidade, como um médico deveria ter, um contador idem e engenheiros, também.

Se nós errarmos vem um rábula de meio-código e se arvora, com um pelotão de peritos de meio falciforme cabedal, a escrutinar nosso erro, julgar-nos e punir-nos com exemplar rigor. E caçando nossa carteirinha do CREA.

O julgamento do mensalão nos trouxe, mais ainda, amargura, quando um advogado com nome de Levandovisque "propositadamente" bifurca a aplicação de veredicto, inocentando por correlação interpessoal e social, com base em mesmas bases de evidências, quando os réus foram condenados por outro juiz.

E Levandovisque "afirmou que um juiz não pode ceder a pressões, que julga de acordo com a sua consciência" e etc. Foi um impacto desconstrutivo para o STF, pois para engenheiros a assertividade de uma avaliação (ou julgamento técnico) vem da lógica das evidências e não do arbítrio de uma consciência afetada por corrupção moral, técnica e profissional de um juiz, que não estabelece vínculos de causa e efeito.

Achamos Levandovisque um criminoso...

Se eu fosse um terrorista ele estaria na minha lista junto com Sarney e outros filhos da puta, que eu ajudo a pagar um vultoso salário e mais mordomias desequilibradas, num país muito POBRE.

E isto porque o Direito não é uma ciência exata? Se A igual a B e B igual a C, logo A é igual a C, na engenharia. Para Levandovisque A, B e C são três meliantes diferentes, logo nos paradigmas filosóficos dele: se A igual a B e B igual a C, logo A e C são “personas” diferentes, onde um pode ser amigo e outro inimigo, mesmo com igual conjunto de evidências. Levandovisque é um deformador da realidade.

Eu retiro mentalmente dele a parte dos impostos que pago ao estado, para pagar salários a malandro debaixo de capas de vampiros - a toga.

O publicado no Blog "O Cão que Fuma", artigo de Reinaldo Azevedo, "Mais compostura, ministro! Ó ministro Ricardo Lewandowski, tenha compostura!" causa mais espantos: - "Cada juiz tem uma visão muito particular do conjunto de provas que existe no processo. Então, esse contraponto entre relator e revisor ajudará os demais ministros a decidirem o que se contém nos autos”.

Então, chegamos ao absurdo do permitido para um mau elemento na mais alta corte do país. Ele vem das precárias indicações do Petismo.

O que Lavandovisque fala nos faz entender que não há evidência objetiva sobre as provas que estão nos autos, e por isso agora o julgamento vai virar carnaval na zona? Um ministro vai para a esquerda e outro vai para a direita?

Quer dizer que diante de um desastre moral, que deveria ser utilizado para impor corretivos, e criar medidas preventivas, contra a impunidade, Levandovisque se arrisca a refutar as provas, a inocentar bandidos e macular o STF, mais uma vez, só para eliminar o "Efeito da Unanimidade Burra", mesmo que as provas digam ao contrário? O STF está repleto de burros?

O STF é um tribunal da esquerda brasileira, ou é um tribunal imparcial que zela pelo pendor da justiça? Somos nós quem pagamos - os contribuintes - o salário daquele rábula, e não Lula e nem a Dilma, já que o dinheiro vem da coleta do trabalho dos nossos esforços, capacidade e escolaridade. Estão selecionando gente errada, para cargos errados, com capacitação errada, nos tempos e locais errados, pagando bons salários para que espalhem disfunções, para desvios de finalidades e objetivos torpes?

Ainda no artigo supracitado - depois de ter ameaçado renunciar à revisão e faltar à sessão de segunda se não lhe fosse assegurada a tréplica (contra o Regimento, diga-se), posa de conciliador: - “Nós que vivemos em um ambiente colegiado, nós estamos acostumados a divergir, a ver nossas posições vencedoras ou perdedoras. Isso faz parte. Nós não levamos nada pessoalmente, defendemos teses. Não é a nossa pessoa que está em jogo, o que está em jogo é o destino dos réus”.

Levandovisque se mostra um covarde debatedor, um juiz em "exercício ilegal da profissão", ameaçando renúncia para postergação do julgamento, como 'rainha' peça de xadrez, em busca de xeque-mate. E exige "violação" do regimento, pois se a réplica do relator for consistente, ou precária, ele irá concretizar sua convicção da insuficiência de provas, para não condenar os meliantes.

Não há tese a ser defendida em colegiado, pela parte dele. Doce ignorância, ele não tem ideia do que seja colegiado - vai parecer tribunal de exceção. Há a consolidação da impunidade e de crimes lesa-pátria, no meio de sua filosofia jurídica de 5ª categoria. Sobre o que ele diz ser comum, em termos de posições vencedoras ou perdedoras, pelo STF, as vencedoras sempre foram do Lulismo / Petismo e as perdedoras sempre foram do povo brasileiro.

Então, não é o Direito uma ciência exata, onde um círculo para Levandovisque pode ser um quadrado, ou dois mais dois podem ser cinco, o triângulo retângulo de Pitágoras, não era retângulo, mas sim um círculo. E se A igual a B e B igual a C, logo A é diferente de C. O Direito não é uma ciência exata, e este último simplório postulado é da lógica comparativa - Levandovisque não sabe disto?

Muita distorção e falta de capacidade de ligação entre causa e efeito, análise relacional de motivações e de ponderação de ações humanas dentro do que seja normalidade. Levandovisque não nos parece NORMAL - está afetado, por alguma causa de origem ...

Com tantos desgostos sobre as instituições brasileiras, eu queria projetar coisas para o Levandovisque usar sozinho ou com sua gente, em tudo o que uma ciência exata pode produzir para o bem alheio. Ele acaba de projetar algo nefasto para nós e nossas famílias e amigos.

Numa reciprocidade profissional eu gostaria de projetar para ele:

1. Um carro que incendeie quando sobe uma ladeira por superaquecimento, com ele dirigindo;
2. Um liquidificador que lhe triture os dedos quando fizer vitaminas;
3. Um computador que lhe eletrocute;
4. Um fogão que o envenene por fuga de gás;
5. Um enlatado com botulismo;
6. Um barbeador que lhe arranque a pele;
7. Uma camisinha que se rompe no esfregaço;
8. Um elevador que despenque só com ele;
9. Um remédio que o deixe com taquicardia;
10. Uma cerveja comprimida, que exploda sobre ele na mesa.

Numa comparação grotesca, como juiz de um judiciário criminal, que não apura 92% dos assassinatos no país, e nem corrige sua conduta predadora, fora raras exceções, com um engenheiro, com a mesma filosofia profissional de Levandovisque, todos nós poderemos entender o significado da aberração dele.

Engenheiros com o mesmo domínio de conhecimentos e habilidades, nas devidas proporções, fazem o que Levandovisque está fazendo com as pessoas brasileiras: eu, você, eles, as famílias, os parentes, os amigos e os outros compatriotas, em que as disfunções são diferentes.

Tais engenheiros criam coisas com disfunções pontuais e perceptíveis. Juízes como Levandovisque criam mortandades de longos dias, na casa de Satanás ... E ninguém nota e ninguém reclama, já que quase todos tiveram morte de alguma coisa: esperanças, sonhos, realizações, paz, saúde e prosperidade.

Lewton Burity Verri é Diretor Científico na IEAQ - Instituto de Estudos Avançados da Qualidade.

http://www.alertatotal.net/2013/08/queria-projetar-coisas-para-o.html

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Um pouco de mitologia...


O MENDACIUM

Por Jacornélio M. Gonzaga

“Na mentira patológica, o ato de dizer mentiras é com freqüência um fim em si mesmo. Um mentiroso que mente deliberadamente sabe que mente, ao passo que um mentiroso patológico pode não saber."

Na mitologia grega, PROMETEU, filho do Titã Jápeto e de Clímene, era primo de ZEUS (Júpiter), o deus que mandava no Monte Olimpo, que embora fosse bem mais alto que o Morro do Alemão, sem teleférico e longe da Linha Amarela, era a morada dos doze deuses chefões daquela quadra do tempo.

À época, só existiam os deuses e seus familiares, portanto ninguém trabalhava. Depois da “intentona” dos Titãs, o socialismo bolivariano foi implantado e os moradores do Olimpo, que continuaram sem trabalhar, passaram sentir a falta de artigos de primeira necessidade. Historiadores citam que houve até a necessidade da importação de papel higiênico. ZEUS, muito preocupado com o andar da carruagem, e sentindo a necessidade de cobrar novos impostos, para sustentar as diversas bolsas do Olimpo, resolveu povoar o planeta Terra, dando a seu primo – PROMETEU - a missão de educar os mortais, que seriam a nova fonte de recursos.

Antes de roubar o fogo de ZEUS – no sentido literal da palavra – para dá-lo aos homens, PROMETEU, que era também um grande escultor, resolveu usar toda sua habilidade para esculpir uma nova forma que representasse uma reflexão filosófica de atitude, que ele achava essencial para regular o comportamento das pessoas: aVerdade. Como naquela época o português ainda era restrito aos garrafeiros e “burros sem rabo”, PROMETEU deu o nome de ALETHEIA (Veritas) à sua nova obra.

O preocupado escultor, sentindo-se cansado e sem descendentes com dons artísticos, havia feito uma seleção para uma vaga de “training” em sua oficina. O jovem DOLUS (Trapaça) fora o vencedor da acirrada concorrência, tendo demonstrado, de imediato, suas características de interesse e astúcia.

Trabalhando incessantemente em seu ateliê, o dedicado CEO (1) da humanidade dava os últimos retoques em ALETHEIA, quando foi convocado por ZEUS para comparecer, com urgência, ao Olimpo. Como hoje, já naquela época, atender ao chefe tinha caráter emergencial; e lá se foi o diligente escultor em direção ao Olimpo, sabendo que teria de encarar uma baita subida, passando por encardidos becos, sempre disputado por facções rivais.

DOLUS, sentindo no afastamento de PROMETEU a sua grande oportunidade para mostrar serviço ao mestre, aproveitou o tempo para moldar uma réplica de VÉRITAS, copiando todas as características com apurado esmero. A pequena estátua estava ficando idêntica, mas um imprevisto aconteceu: PROMETEU foi assaltado quando cortava caminho por uma das vielas da “comunidade” (2) da Rocinha e retornou ao ateliê para buscar mais dinheiro para dar aos ladrões, caso fosse abordado novamente.

Apavorado com o repentino retorno do mestre, DOLUS sentou-se sobre a réplica, o que ocasionou dano às partes inferiores da peça - os pés. Estudiosos de mitologia dizem que houve também o esmagamento do dedo mínimo da mão esquerda.

Desconfiado, o Antônio Francisco Lisboa (3) da época mandou que seu estagiário se levantasse, tendo ficado admirado com a perfeição da réplica elaborada pelo aprendiz. Mas, a fim de comprovar a semelhança, colocou as duas estatuetas no forno e, quando estavam completamente cozidas, infundiu-lhes a vida.

VERITAS deu seus primeiros passos com firmeza, ao contrário de sua estátua gêmea que, por ser uma falsidade, uma ilusão, um produto de subterfúgios, após cambaleantes passos, empacou, não mais conseguindo sair do lugar.

PROMETEU batizou a grotesca imitação com o nome de PSEUDOLOGOS, em homenagem aos espíritos especializados em farsas, mentiras e engodos; posteriormente, os romanos deram o nome de MENDACIUM (Falsidade) àquela divindade grega da dissimulação.

Passam-se os anos, os séculos, os milênios e chegamos aos dias atuais e lá encontramos o MENDACIUM de Garanhuns (Caetés), o deus, que mesmo nunca sabendo de nada, é o responsável pelo(a): pagamento da dívida externa; autossuficiência energética (incluindo o petróleo); inclusão de milhões e milhões de pessoas na classe média; total erradicação da pobreza; fim da inflação; saúde pública de primeiro mundo, que “dá vontade ‘dagente’ ficar doente”; segurança pública em nível suíço; educação modelo Coréia do Sul; e, blá. Blá, blá.....

O MENDACIUM de Garanhuns não é um mentiroso patológico, ele mente deliberadamente e sabe que mente. Suas mentiras têm o aval e a colaboração do séquito de daimones que compõe a corte petralha; e dos aproveitadores e vendilhões que manobram a política “Panis et Circensis”, em voga na Ilha de Vera Cruz.

O dito popular nos ensina que a MENTIRA tem pernas curtas e os gregos e romanos nos passaram que ela não tem pés, assim sendo, acredito que, de vez em quando, alguma coisa falsa pode começar com sucesso e nos enganar alguns anos, mas com o tempo, VÉRITAS (VERDADE) é a certeza da vitória.

(1) CEO é a sigla inglesa de Chief Executive Officer, que significa Diretor Executivo em português. CEO é a pessoa com maior autoridade na hierarquia operacional de uma organização. É o responsável pelas estratégias e pela visão da empresa.

(2) Nome politicamente correto dado às favelas na Grécia antiga.

(3) O Aleijadinho

Jacornélio é especialista em história grega. Concorreu a uma bolsa de estudos no Oráculo de Delfos, na Grécia. Por não ser filiado a ParTido foi preterido. Em função disso, fez seus estudos mitológicos em OLÍMPIA/SP.


Revisão: Paul Essence e Paul Word Spin (in memoriam).

quarta-feira, 3 de julho de 2013

O dia em que a Presidenta Dilma, em 10 minutos, cuspiu no rosto de 370.000 médicos brasileiros


O dia em que a Presidenta Dilma, em 10 minutos, cuspiu no rosto de 370.000 médicos brasileiros
Por Juliana Mynssen - https://www.facebook.com/juliana.mynssen

Há alguns meses eu fiz um plantão que chorei. Não contei à ninguém (é nada fácil compartilhar isso numa mídia social).

Eu, cirurgiã-geral, “do trauma”, médica “chatinha”, preceptora “bruxa”, que carrego no carro o manual da equipe militar cirúrgica americana que atendia no Afeganistão, chorei.

Na frente da sala da sutura tinha um paciente idoso internado. Numa cadeira. Com o soro pendurado na parede num prego similiar aos que prendemos plantas (diga-se: samambaias).

Ao seu lado, seu filho. Bem vestido. Com fala pausada, calmo e educado. Como eu. Como você. Como nós. Perguntava pela possibilidade de internação do seu pai numa maca, que estava há mais de um dia na cadeira. Ia desmaiar.

Esperou, esperou, e toda vez que abria a portinha da sutura ele estava lá. Esperando. Como eu. Como você. Como nós. Teve um momento que ele desmoronou.

Se ajoelhou no chão, começou a chorar, olhou para mim e disse “não é para mim, é para o meu pai, uma maca”. Como eu faria. Como você. Como nós.

Pensei “meudeusdocéu, com todos que passam aqui, justo eu… Nãoooo….. Porque se chorar eu choro, se falar do seu pai eu choro, se me der um desafio vou brigar com 5 até tirá-lo daqui”.

E saí, chorei, voltei, briguei e o coloquei numa maca retirada da ala feminina.

Já levei meu pai para fazer exame no meu HU. O endoscopista quando soube que era meu pai, disse “por que não me falou, levava no privado, Juliana!”

Não precisamos, acredito nas pessoas que trabalham comigo. Que me ensinaram e ainda ensinam. Confio. Meu irmão precisou e o levei lá.

Todos os nossos médicos são de hospitais públicos que conhecemos, e, se não os usamos mais, é porque as instituições públicas carecem. Carecem e padecem de leitos, aparelhos, materiais e medicamentos.

Uma vez fiz um risco cirúrgico e colhi sangue no meu hospital universitário. No consultório de um professor ele me pergunta: “e você confia?”.

“Se confio para os meus pacientes tenho que confiar para mim.”

Eu pratico a medicina. Ela pisa em mim alguns dias, me machuca, tira o sono, dá rugas, lágrimas, mas eu ainda acredito na medicina. Me faz melhor. Aprendo, cresço, me torna humana. Se tenho dívidas, pago-as assim. Faço porque acredito.

Nesses últimos dias de protestos nas ruas e nas mídias brigamos por um país melhor. Menos corrupto. Transparente. Menos populista. Com mais qualidade. Com mais macas. Com hospitais melhores, mais equipamentos e que não faltem medicamentos. Um SUS melhor.

Briguei pelo filho do paciente ajoelhado. Por todos os meus pacientes. Por mim. Por você. Por nós. O SUS é nosso.

Não tenho palavras para descrever o que penso da “Presidenta” Dilma. (Uma figura que se proclama “a presidenta” já não merece minha atenção).

Mas hoje, por mim, por você, pelo meu paciente na cadeira, eu a ouvi.

A ouvi dizendo que escutou “o povo democrático brasileiro”. Que escutou que queremos educação, saúde e segurança de qualidades. “Qualidade”… Ela disse.

E disse que importará médicos para melhorar a saúde do Brasil….

Para melhorar a qualidade….?

Sra. “presidenta”, eu sou uma médica de qualidade. Meus pais são médicos de qualidade. Meus professores são médicos de qualidade. Meus amigos de faculdade. Meus colegas de plantão. O médico brasileiro é de qualidade.

Os seus hospitais é que não são. O seu SUS é que não tem qualidade. O seu governo é que não tem qualidade.

O dia em que a Sra “presidenta” abrir uma ficha numa UPA, for internada num Hospital Estadual, pegar um remédio na fila do SUS e falar que isso é de qualidade, aí conversaremos.

Não cuspa na minha cara, não pise no meu diploma. Não me culpe da sua incompetência.

Somos quase 400 mil, não nos ofenda.

Estou amanhã de plantão, abra uma ficha, eu te atendo. Não demora, não. Não faltam médicos, mas não garanto que tenha onde sentar. Afinal, a cadeira é prioridade dos internados.

Hoje, eu chorei de novo.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Pica Pau


E se fosse na "Ditadura Militar”?



Por Aileda de Mattos Oliveira

Se o peculato de Lula, por se apossar dos bens pertencentes ao Estado Brasileiro, acondicioná-los em onze caminhões, entre eles o que carregava a adega do Palácio Alvorada, espetacular carreata comprobatória da ausência de pudor por constituir norma de sua conduta tomar como próprio o patrimônio ao alcance da mão rapinante; se, repetimos, este fato ocorresse na tão difamada "ditadura" militar, o autor da espoliação seria levado à execração pública, promovida pelo peculatário de hoje, autodidata em técnicas de enriquecimento ilícito.

Se no jogo de interesses, com fins rentáveis de grandes proporções ‑ o "mensalão" ‑ ocorresse no tempo da fria "ditadura", os sindicatos, arrebanhados pelo mais emérito professor em estelionato político, iriam pregar a baderna na Cinelândia, centro nervoso da esquerda carioca, para a conclamação ao caos total. Os caras-pálidas pintadas, à frente das câmeras DAQUELE canal, iriam mostrar como os 'estudantes' reagiriam aos "golpistas" de direita.

Se os cavilosos negócios em terras estrangeiras do finório trapaceiro-mor com empresas que parece terem adquirido vínculo de vitaliciedade no governo, e tornar-se assíduo passageiro dos seus jatinhos; se um órgão do Estado permite dirigente estrangeiro em terras amazônicas, sem convite oficial, como se já fossem possessões suas; se o mesmo órgão, à revelia dos superiores, alia-se ao CIMI para novas demarcações de terras indígenas, o que a imprensa assalariada não iria dizer, se esses fatos, o de denegrir a imagem do país no exterior em troca de depósitos em sei lá que paraíso fiscal e o de desobediência civil de uma instituição criada para proteção dos 'oprimidos' índios e defender as terras brasileiras, ocorressem nos tempos negros da "ditadura" militar?

Certamente, diriam que os milicos, falantes defensores da pátria, alimentavam a sua 'caixinha' com os burgueses da elite empresarial e abriam às nações amigas e às falsas missões religiosas as terras soberanas do país, entregando nossas riquezas ao vil "governo mundial".

Se a arrogância do chefe da quadrilha, ao exigir substituições radicais na Suprema Corte para se livrar da pífia punição a que foi submetido, tentando sobrepor-se a ela, e se essa afronta fosse um ato de algum membro da indigna "ditadura" militar, esse infeliz saído da caserna não escaparia à virulenta malhação pública, verbal e física, em nome da ética esquerdista, da moral socialista, das virtudes comunistas, todos santos valores da comunidade vermelha.

Se o dinheiro da Nação, perdulariamente gasto pela viajante presidente, em viagens oficiais, fosse usufruído por algum presidente dos anos de treva e de chumbo da "ditadura" da disciplina e da ordem, seria tachado de "pé de poeira", insaciável esbanjador do dinheiro público.

Se a falta de caráter do presidente; se a promiscuidade que instituiu no poder, levando como bagagem de mão a sua musa predileta, fosse norma do presidente da cruel "ditadura" militar que, em visitas oficiais, ajeitasse alguma Rose em aviões da FAB, ficaria desmoralizado dentro e fora dos quartéis.

Se das oito mil casas prometidas no farsesco programa de assistencialismo eleitoreiro da desastrada senhora não foi construída sequer uma choupana, sem que se saiba aonde foi parar a verba destinada a tão grandiosa obra popular de engenharia; se o presidente da sombria "ditadura" militar que, num estado de estupidez, fizesse a mesma promessa em voz marcial, seria contemplado com uma bela manchete de: LADRÃO!

Se a transposição do rio São Francisco, burlesco ato político, acabou em terra arrasada, levando pelo ralo os custosos reais do contribuinte; se a transformação do cenário num deserto franciscano ocorresse durante a infame "ditadura" militar, o que diriam do presidente quanto ao rombo nos cofres da Nação? Que o brutamontes era um demagogo prevaricador.

Mas... como a vil "ditadura" militar somente trouxe desenvolvimento ao país, inclusive na área da Educação, instituindo Mestrado e Doutorado, do qual título a senhora presidente quis surrupiá-lo para diminuir o mal-estar que lhe causa o seu vergonhoso currículo de atiradora de elite;

Mas... como a torturante "ditadura" militar ofereceu aos trabalhadores benefícios que o partido dos desocupados nunca "antes na história deste país" pensou em criar, como o PIS, o PASEP, o Fundo de Garantia, o FUNRURAL, entre outras benfeitorias, transformando a vida da classe trabalhadora, hoje, refém dos aliciadores petistas pela crença na igualdade socialista;

Mas... como na época da sinistra "ditadura" os presidentes militares, truculentamente, permitiram que as pessoas de bem pudessem transitar pela cidade, exercendo o seu direito de ir e vir, a qualquer hora do dia e da noite, como estatui qualquer democracia que se preze, sem serem molestadas por bandidos, protegidos hoje por leis adocicadas na sem-vergonhice dos interesses políticos;

Mas... como esses militares, urutus humanos, torturadores dos delinquentes que hoje ocupam o trono de Brasília, sem nenhuma sequela, permitiram a população assistir à sessão de meia-noite nos cinemas de qualquer bairro, adornada com suas joias e saísse dos bailes, madrugada a fora, andando pelas ruas em tranquila animação;

Os esquerdistas, o maior conjunto de pusilânimes que já se concentrou num mesmo espaço geográfico, invejam a "ditadura" por incompetência, ignorância, por somente conseguirem apoio à custa do domínio da consciência dos 'assistencialializados', da deterioração da Educação, da degradação moral da população sem luzes como eles, para alimentar a fome de totalitarismo.

O único erro dos truculentos, dos torturadores, dos desalmados militares, cruéis "ditadores", irresponsáveis agentes da melhor época do Brasil, no século XX, o único erro, temos que enfatizar, foi trazer de volta os predadores da Nação.


Por Aileda de Mattos Oliveira

http://www.alertatotal.net/2013/06/e-se-fosse-na-ditadura-militar.html

domingo, 2 de junho de 2013

AMORFIA social...

Milton Simon Pires

Um trem de passageiros em alta velocidade matou, na quinta-feira, quatro elefantes no leste da Índia depois que o motorista não conseguiu parar a tempo, informou um ministro do governo à AFP.

O parágrafo acima, com uma enorme foto de um elefante atropelado, estava na capa da edição eletrônica de um dos maiores jornais do Rio Grande do Sul na tarde de 31 de maio.

Há algum tempo venho tentando alertar, para desgosto de muitos jornalistas sérios que conheço e publicam, em seus blogs, o que escrevo que já existe uma censura na nossa mídia. Apesar de ser diferente daquela implementada pelo Regime Militar, ela funciona muito bem. Na verdade eu diria que é até mais eficaz do que a anterior, pois atua em silêncio. É simplesmente constrangedor o número de manchetes estapafúrdias que os jornais brasileiros apresentam hoje em dia. As informações mais inúteis, mais sem sentido, mais ridículas possíveis ocupam páginas e mais páginas.

Atualmente penso que quem escreve esse tipo de notícia já não o faz de modo consciente.Tornou-se vítima de um mundo fútil, de um eterno presente em que nada do passado faz sentido e o futuro ainda não veio. Nos últimos dias Porto Alegre recebeu, como hóspedes oficiais, guerrilheiros das FARC e não se viu notícia em jornal algum. Pessoas morrem nas emergências dos hospitais sem acesso ao tratamento adequado e não se diz nada. Nunca houve tão poucos policiais pela cidade e nós continuamos calados.

Até aonde isso vai? Queimam-se vivos dois dentistas e o Brasil fica quieto, mas atreva-se alguém a cortar uma árvore ou chutar um cachorro para ver a repercussão na internet. Qualquer, mas qualquer mesmo, notícia relacionada à preservação do ambiente, homossexualismo, e direitos das minorias tem preferência total em relação às gravíssimas questões da educação, da segurança, e da saúde! Estas, quando são tratadas com "seriedade" são abordadas por comentaristas de futebol, vencedores do Big Brother ou ex-modelos, pô!

Esse tipo de jornalista merece ataque constante e não pode ter, da parte de qualquer leitor sério, nenhum tipo de trégua. Mudem aquilo que estão escrevendo por que ainda existem pessoas inteligentes no Brasil!

Tenho a impressão de que a rotina de certos "jornalistas" quando chegam ao trabalho pela manhã não deve ser mais do que procurar notícias como essa dos elefantes. Depois, reunidos e tomando café, gastam o resto da manhã falando mal do Lobão.

http://www.alertatotal.net/2013/06/depois-falam-mal-do-lobao.html

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Caminhando para o buraco...

Carta do Ze Cochilo (do campo) para seu colega Luiz (da cidade)

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Luciano Pizzato e Barbosa Melo

Prezado Luiz, quanto tempo...

Eu sou o Zé, teu colega de ginásio noturno, que chegava atrasado, porque o transporte escolar do sítio sempre atrasava, lembra né? O Zé do sapato sujo? Tinha professor e colega que nunca entenderam que eu tinha de andar a pé mais de meia légua para pegar o caminhão e que por isso o sapato sujava.

Se não lembrou ainda, eu te ajudo. Lembra do Zé Cochilo... hehehe, era eu. Quando eu descia do caminhão de volta pra casa, já era onze e meia da noite, e com a caminhada até em casa, quando eu ia dormi já era mais de meia-noite. De madrugada o pai precisava de ajuda pra tirar leite das vacas. Por isso eu só vivia com sono. Do Zé Cochilo você lembra, né Luis?

Pois é. Estou pensando em mudar para viver aí na cidade que nem vocês. Não que seja ruím o sítio, aqui é bom. Muito mato, passarinho, ar puro... Só que acho que estou estragando muito a tua vida e a de teus amigos aí da cidade. To vendo todo mundo falar que nós da agricultura familiar estamos destruindo o meio ambiente.

Veja só. O sítio de pai, que agora é meu (não te contei, ele morreu e tive que parar de estudar) fica só a uma hora de distância da cidade. Todos os matutos daqui já têm luz em casa, mas eu continuo sem ter porque não se pode fincar os postes por dentro de uma tal de APPA que criaram aqui na vizinhança.

Minha água é de um poço que meu avô cavou há muitos anos, uma maravilha, mas um homem do governo veio aqui e falou que tenho que fazer uma outorga da água e pagar uma taxa de uso, porque a água vai se acabar. Se ele falou, deve ser verdade, né Luís?
Pra ajudar com as vacas de leite (o pai se foi, né ), contratei Juca, filho de um vizinho muito pobre aqui do lado. Carteira assinada, salário mínimo, tudo direitinho como o contador mandou.

Ele morava aqui com nós num quarto dos fundos de casa. Comia com a gente, que nem da família. Mas vieram umas pessoas aqui, do sindicato e da Delegacia do Trabalho, elas falaram que se o Juca fosse tirar leite das vacas às 5 horas tinha que receber hora extra noturna, e que não podia trabalhar nem sábado nem domingo, mas as vacas daqui não sabem os dias da semana, aí não param de fazer leite. Ô, os bichos aí da cidade sabem se guiar pelo calendário?

Essas pessoas ainda foram ver o quarto de Juca e disseram que o beliche tava 2 cm menor do que devia. Nossa! Eu não sei como encompridar uma cama, só comprando outra, né Luis? O candeeiro eles disseram que não podia acender no quarto, que tem que ser luz elétrica, que eu tenho que ter um gerador pra ter luz boa no quarto do Juca.

Disseram ainda que a comida que a gente fazia e comia juntos tinha que fazer parte do salário dele. Bom Luís, tive que pedir ao Juca pra voltar pra casa, desempregado, mas muito bem protegido pelos sindicatos, pelos fiscais e pelas leis. Mas eu acho que não deu muito certo. Semana passada me disseram que ele foi preso na cidade porque botou um chocolate no bolso no supermercado. Levaram ele pra delegacia, bateram nele e não apareceu nem sindicato nem fiscal do trabalho para acudi-lo.

Depois que o Juca saiu, eu e Marina (lembra dela, né? Casei) tiramos o leite às 5 e meia, aí eu levo o leite de carroça até a beira da estrada, onde o carro da cooperativa pega todo dia, isso se não chover. Se chover, perco o leite e dou aos porcos, ou melhor, eu dava, hoje eu jogo fora.

Os porcos eu não tenho mais, pois veio outro homem e disse que a distância do chiqueiro para o riacho não podia ser só 20 metros. Disse que eu tinha que derrubar tudo e só fazer chiqueiro depois dos 30 metros de distância do rio, e ainda tinha que fazer umas coisas pra proteger o rio, um tal de digestor.

Achei que ele tava certo e disse que ia fazer, mas só que eu sozinho ia demorar uns trinta dia pra fazer, mesmo assim ele ainda me multou, e pra poder pagar eu tive que vender os porcos, as madeiras e as telhas do chiqueiro, fiquei só com as vacas.

O promotor disse que desta vez, por esse crime, ele não vai mandar me prender, mas me obrigou a dar 6 cestas básicas pro orfanato da cidade. Ô Luís, aí quando vocês sujam o rio também pagam multa grande, né?

Agora pela água do meu poço eu até posso pagar, mas tô preocupado com a água do rio. Aqui agora o rio todo deve ser como o rio da capital, todo protegido, com mata ciliar dos dois lados. As vacas agora não podem chegar no rio pra não sujar, nem fazer erosão. Tudo vai ficar limpinho como os rios aí da cidade.
Mas não é o povo da cidade que suja o rio, né Luís? Quem será?

Aqui no mato agora quem sujar tem multa grande, e dá até prisão. Cortar árvore então, Nossa Senhora! Tinha uma árvore grande ao lado de casa que murchou e tava morrendo, então resolvi derrubá-la para aproveitar a madeira antes dela cair por cima da casa.

Fui no escritório daqui pedir autorização, como não tinha ninguém, fui no Ibama da capital, preenchi uns papéis e voltei para esperar o fiscal vir fazer um laudo, para ver se depois podia autorizar. Passaram 8 meses e ninguém apareceu pra fazer o tal laudo, aí eu vi que o pau ia cair em cima da casa e derrubei.

Pronto! No outro dia chegou o fiscal e me multou. Já recebi uma intimação do Promotor porque virei criminoso reincidente. Primeiro foram os porcos, e agora foi o pau. Acho que desta vez vou ficar preso.

Tô preocupado, Luís, pois no rádio deu que a nova lei vai dá multa de 500 a 20 mil reais por hectare e por dia. Calculei que se eu for multado eu perco o sítio numa semana. Então é melhor vender e ir morar onde todo mundo cuida da ecologia. Vou para a cidade, aí tem luz, carro, comida, rio limpo. Olha, não quero fazer nada errado, só falei dessas coisas porque tenho certeza que a lei é pra todos.

Eu vou morar aí com vocês, Luís. Mas fique tranquilo, vou usar o dinheiro da venda do sítio primeiro pra comprar essa tal de geladeira. Aqui no sitio eu tenho que pegar tudo na roça. Primeiro a gente planta, cultiva, limpa e só depois colhe pra levar pra casa. Aí é bom que vocês é só abrir a geladeira que tem tudo.

Nem dá trabalho, nem plantar, nem cuidar de galinha, nem porco, nem vaca, é só abrir a geladeira que a comida tá lá, prontinha, fresquinha, sem precisá de nós, os criminosos aqui da roça.
Até mais Luis.

Ah, desculpe, Luís, não pude mandar a carta com papel reciclado, pois não existe por aqui, mas me aguarde até eu vender o sítio.
(Todos os fatos e situações de multas e exigências são baseados em dados verdadeiros. A sátira não visa atenuar responsabilidades, mas alertar o quanto o tratamento ambiental é desigual e discricionário entre o meio rural e o meio urbano.)

O texto foi originalmente escrito por Luciano Pizzatto que é engenheiro florestal, especialista em direito sócio ambiental e empresário, diretor de Parque Nacionais e Reservas do IBDF-IBAMA 88-89, detentor do primeiro Prêmio Nacional de Ecologia. Foi adaptado por Barbosa Melo.


http://www.alertatotal.net/2013/04/carta-do-ze-cochilo-do-campo-para-seu.html

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Ta cansado???

    
FERIADOS NACIONAIS E PONTOS FACULTATIVOS EM 2013!
  
(Portaria da Ministra do Planejamento, 03) I - 1º de janeiro, Confraternização Universal (feriado nacional);  / II - 11 de fevereiro, Carnaval (ponto facultativo);  / III - 12 de fevereiro, Carnaval (ponto facultativo);  IV - 13 de fevereiro, quarta-feira de Cinzas (ponto facultativo até as 14 horas);  V - 29 de março, Paixão de Cristo (feriado nacional); / VI - 21 de abril, Tiradentes (feriado nacional);  VII - 1º de maio, Dia Mundial do Trabalho (feriado nacional);  VIII - 30 de maio, Corpus Christi (ponto facultativo);  / IX - 7 de setembro, Independência do Brasil (feriado nacional); X - 12 de outubro, Nossa Senhora Aparecida (feriado nacional);  / XI - 28 de outubro, Dia do Servidor Público - art. 236 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 (ponto facultativo); / XII - 2 de novembro, Finados (feriado nacional); / XIII - 15 de novembro, Proclamação da República (feriado nacional);  / XIV - 24 de dezembro, véspera de Natal (ponto facultativo após as 14 horas);  / XV - 25 de dezembro, Natal (feriado nacional); e XVI - 31 de dezembro, véspera de Ano Novo (ponto facultativo após as 14 horas).

exblog CM

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

3 divisao...rsrs...

Chorando, Marcos Assunção diz que Palmeiras não o quis

Um dos principais jogadores da equipe, ele não terá seu contrato renovado

Marcos Assunção comemora gol do Palmeiras
Marcos Assunção comemora gol do Palmeiras (Piervi Fonseca/Agif/Folhapress)
Marcos Assunção, 36 anos, soube que não renovaria seu contrato com o Palmeiras no domingo. Por telefone, enquanto o volante almoçava com a família, o empresário Ely Coimbra Filho contou que o clube apresentou uma oferta salarial abaixo da desejada. Assunção passou a madrugada na internet, lendo comentários de torcedores que o definiam como mercenário. Nesta segunda-feira, não resistiu e chorou bastante durante a entrevista que marcou em São Paulo para anunciar o desligamento do Palmeiras


http://veja.abril.com.br/noticia/esporte/assuncao-chora-e-cita-divida-e-infiltracao-para-negar-ser-mercenario

Esqueca

Cientistas brasileiros desvendam elo clínico entre Alzheimer e depressão

Pesquisadores da UFRJ observaram que neurotoxinas presentes em maior quantidade no cérebro de pacientes com Alzheimer causam depressão em camundongos

06 de janeiro de 2013 | 22h 01

Mariana Lenharo, de O Estado de S. Paulo
Cientistas brasileiros descobriram o mecanismo responsável pela associação entre doença de Alzheimer e depressão. Na prática clínica, observa-se que uma das manifestações psiquiátricas mais comuns do paciente com Alzheimer são transtornos depressivos, que também atuam como fatores de risco importantes para a doença degenerativa. O que não se conhecia até agora era o mecanismo molecular exato por trás dessa relação.
O estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) concluiu que neurotoxinas chamadas oligômeros de abeta, presentes em maior quantidade no cérebro dos pacientes com Alzheimer, são capazes de levar a sintomas de depressão em camundongos. O tratamento desses roedores com antidepressivo reverteu o quadro depressivo e melhorou a memória.
A descoberta, que abre a possibilidade de investigar mais a fundo a eficácia da indicação de antidepressivos em fases iniciais do Alzheimer, foi publicada na revista Molecular Psychiatry, do mesmo grupo que publica a Nature.
Os oligômeros, estruturas que se agregam formando bolinhas, atacam as conexões entre os neurônios, impedindo o processamento de informações. Como são solúveis no líquido que banha o cérebro, eles se difundem, atacando o órgão em várias regiões. Pesquisas anteriores demonstraram que os oligômeros são os principais responsáveis pela perda de memória nas fases iniciais da doença.
Para testar a hipótese de que eles também provocam depressão, os cientistas aplicaram a toxina nos cérebros de camundongos. Após 24 horas, os animais foram submetidos a testes que identificaram comportamentos depressivos. Mediante o tratamento com fluoxetina, o quadro foi revertido.
“Uma boa surpresa do estudo foi que a fluoxetina também teve efeitos positivos na memória”, diz um dos líderes do estudo, o pesquisador Sergio Ferreira, do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ.
Segundo o neurologista Ivan Okamoto, membro da Academia Brasileira de Neurologia, quem não tem histórico de depressão e desenvolve um quadro depressivo com idade mais avançada tem de três a quatro vezes mais risco de desenvolver Alzheimer.
Agora, de acordo com Ferreira, o desafio é entender por que os oligômeros levam também à depressão. “Observamos que eles induzem uma reação inflamatória no cérebro dos animais. É possível que essa reação esteja levando à depressão, mas os dados ainda não permitem garantir isso.”
Para o neurologista Arthur Oscar Schelp, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), é difícil reproduzir o Alzheimer em modelos animais, por isso a transposição do que se descobre nos roedores para os seres humanos ainda é difícil. Ele observa que a depressão predispõe ao surgimento de muitas doenças.

http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,cientistas-brasileiros-desvendam-elo-clinico-entre-alzheimer-e-depressao,981229,0.htm

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Salitre, carvao e enxofre...

 

2013: O ano em que o celular pode ultrapassar o computador

  • Por Alexandre Matias
Futuro pertence aos nichos e à mobilidade
Todo mundo quer saber quando é que o Facebook vai perder a importância – e, principalmente, qual será a nova rede social que vai substitui-lo. Acho que são dois movimentos distintos e uma coisa não está propriamente relacionada à outra.
A rede social de Mark Zuckerberg começou 2012 forte e imponente, rumo ao primeiro bilhão de usuários e disposta a abrir capital. Cumpriu as duas promessas, mas o crescimento já não é mais intenso e o IPO não chegou nem perto da expectativa entusiasmada do início do ano. Por outro lado, cada vez mais gente deixa o Facebook por motivos diversos – discordam de sua política de privacidade, não aguentam mais discutir com desconhecidos horas a fio, não querem mais ver imagens de culto ao ódio, cansaram de misturar trabalho, amigos e família no mesmo ambiente, não gostam do aplicativo móvel, acham que virou uma plataforma de anúncios.
Sobre o último caso, é fato. Seu concorrente direto, o Google, também se sustenta em publicidade, mas enquanto recolhe dinheiro graças à sacada do Ad Sense, a empresa também tem o sistema operacional móvel mais popular, mapeia e digitaliza o mundo em seu serviço cartográfico, tem tablets, celulares e uma tentativa de fundir TV com internet, além dos futurísticos Google Glasses… Enquanto isso, o Facebook apenas vende formas de socializar conteúdo de seus domínios. Repete a lógica da America Online em seus primeiros dias, algo que se provou insustentável. As pessoas não ficam no mesmo site o tempo todo.
Sem contar que um dos motivos do fracasso da abertura de capital do Facebook foi a insegurança que investidores têm em seu futuro móvel. O aplicativo da rede social para celulares não chega aos pés da experiência em desktop. Tentaram entupi-lo com recursos: mensagens, chat, eventos, fotos, jogos… O app é lento e difícil de usar.
No início do ano comentei como a simplicidade é a razão do sucesso de um aplicativo. E isso aconteceu pouco antes de o Facebook anunciar a compra do Instagram. Os motivos da aquisição são especulação, mas têm a ver com o fato de a rede social não ter um aplicativo móvel tão bom quanto o Instagram e também com a possibilidade de estar comprando um possível rival.
Mas o Instagram não deve atingir os níveis do Facebook – mesmo se não fosse comprado. Porque o futuro das redes sociais pertence aos nichos. E, principalmente, o futuro da internet pertence aos celulares.
Esta fábula em que um aplicativo para celulares é comprado por uma rede social criada para ser usada em computadores é uma amostra do futuro que veremos nessa década. A força da internet móvel é comprovada por nós diariamente – seja em programas de geolocalização que nos ensinam caminhos inusitados, na possibilidade de se assistir à TV individualmente em um ônibus (com fones de ouvido, por favor), em inúmeros jogos mais complexos que os primeiros Super Mario e agora cabem em nossos bolsos. Carregamos sempre aparelhos que podem tirar foto, editar texto, vídeo e áudio e publicá-los na internet.
Ao mesmo tempo, nos tornamos mais livres. Livres do mouse e do teclado, da posição arqueada ao debruçarmos nos computadores, de ficarmos sentados o tempo todo. A era pós-PC tão alardeada por Steve Jobs tem menos a ver com tablets e mais com a internet móvel nos celulares. Em pouco tempo, veremos os tablets como trambolhos gigantescos, smartphones para idosos que não conseguiam digitar em teclados touchscreen. Isso acontecerá quando vier o triunfo da internet móvel via celular.
Eis a minha aposta para 2013: menos olhos na telona, mais olhos na telinha. Menos tempo sentado, mais tempo em pé. Menos escritório, mais rua. É claro que temos que esperar melhorias drásticas no nosso parco 3G e num utópico 4G que nem sequer é realidade. Mas, com certeza, usaremos mais celulares que computadores. Se é que já fazemos isso hoje, sem nos dar conta.

http://blogs.estadao.com.br/alexandre-matias/2012/12/30/2013-o-ano-em-que-o-celular-pode-ultrapassar-o-computador/