sábado, 26 de dezembro de 2015

Militares jamais!!!!

O texto abaixo é de autoria de Millôr Fernandes, humorista, cartunista, dramaturgo, tradutor e escritor, que já nos deixou:

"Se você agir sempre com dignidade, pode não melhorar o mundo,
mas uma coisa é certa: haverá na Terra um canalha a menos" (Millôr Fernandes)

Ainda bem que hoje tudo é diferente, temos um PT sério, honesto e progressista. Cresce o grupo que não quer mais ver militares no Poder, pelas razões abaixo.

Militar no Poder, nunca mais. Só fizeram lambanças. Tiraram o cenário bucólico que havia na Via Dutra de uma só pista, que foi duplicada e recebeu melhorias; acabaram aí com as emoções das curvas mal construídas e os solavancos estimulantes provocados pelos buracos na pista.

Não satisfeitos, fizeram o mesmo com a rodovia Rio-Juiz de Fora. Com a construção da ponte Rio-Niterói, acabaram com o sonho de crescimento da pequena Magé, cidade nos fundos da Baía de Guanabara, que era caminho obrigatório dos que iam de um lado ao outro e não queriam sofrer na espera da barcaça que levava meia dúzia de carros.

Criaram esse maldito do Proálcool, com o medo infundado de que o petróleo vai acabar um dia.

Para apressar logo o fim do chamado "ouro negro",
 deram um impulso gigantesco à Petrobras, que passou a extrair petróleo 10 vezes mais (de 75 mil barris diários, passou a produzir 750 mil); sem contar o fedor de bêbado que os carros passaram a ter com o uso do álcool.

Enfiaram o Brasil numa disputa estressante, levando-o da posição de 45ª economia do mundo para a posição de 8ª, trazendo com isso uma nociva onda de inveja mundial. Tiraram o sossego da vida ociosa de 13 milhões de brasileiros, que, com a gigantesca oferta de empregos, ficaram sem a desculpa do "
estou desempregado".

Em 1971, no governo militar, o Brasil alcançou a posição de segundo maior construtor de navios no mundo. Uma desgraça completa.

Com gigantesca oferta de empregos, baixaram consideravelmente os índices de roubos e assaltos. Sem aquela emoção de estar na iminência de sofrer um assalto, os nossos passeios perderem completamente a graça.

Alteraram profundamente a topografia do território brasileiro com a construção de hidrelétricas gigantescas (Tucuruí, Ilha Solteira, Jupiá e Itaipu), o que obrigou as nossas crianças a aprenderem sobre essas bobagens de nomes esquisitos.

O Brasil, que antes vivia o romantismo do jantar à luz de velas ou de lamparinas, teve que tolerar a instalação de milhares de torres de alta tensão espalhadas pelo seu território, para levar energia elétrica a quem nunca precisou disso.

Implementaram os metrôs de São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza, deixando tudo pronto para atazanar a vida dos cidadãos e o trânsito nestas cidades.

Esses militares baniram do Brasil pessoas bem intencionadas, que queriam implantar aqui um regime político que fazia a felicidade dos russos, cubanos e chineses, em cujos países as pessoas se reuniam em fila nas ruas apenas para bater-papo, e ninguém pensava em sair a passeio para nenhum outro país.

Foram demasiadamente rigorosos com os simpatizantes daqueles regimes, só porque soltaram uma "
bombinha de São João" no aeroporto de Guararapes, onde alguns inocentes morreram de susto apenas.

Os militares são muito estressados. Fazem tempestade em copo d'água só por causa de alguns assaltos a bancos, seqüestros de diplomatas... ninharias que qualquer delegado de polícia resolve.

Tiraram-nos o interesse pela Política, vez que os deputados e senadores daquela época não nos brindavam com esses deliciosos escândalos que fazem a alegria da gente hoje.

Os de hoje é que são bons e honestos. Cadê os Impostos de hoje, isto eles não fizeram! Para piorar a coisa, ainda criaram o MOBRAL, que ensinou milhões a ler e escrever, aumentando mais ainda o poder desses empregados contra os seus patrões.

Nem o homem do campo escapou, porque criaram para ele o FUNRURAL, tirando do pobre coitado a doce preocupação que ele tinha com o seu futuro. Era tão bom imaginar-se velhinho, pedindo esmolas para sobreviver.

Outras desgraças criadas pelos militares: trouxeram a TV a cores para as nossas casas, pelas mãos e burrice de um Oficial do Exército, formado pelo Instituto Militar de Engenharia, que inventou o sistema PAL-M. Criaram ainda a EMBRATEL; TELEBRÁS; ANGRA I e II; INPS, IAPAS, DATAPREV, LBA, FUNABEM.

Tudo isso e muito mais os militares fizeram em 22 anos de governo. Pensa!! Depois que entregaram o governo aos civis, estes, nos vinte anos seguintes, não fizeram nem 10% dos estragos que os militares fizeram. Graças a Deus!

Ainda bem que os militares não continuaram no Poder!! Tem muito mais coisas horrorosas que eles, os militares, criaram, mas o que está escrito acima é o bastante para dizermos: "Militar no Poder, nunca mais!!!", exceto os domesticados.

Ainda bem que hoje estão assumindo o Poder pessoas compromissadas com os interesses do Povo.

Militares jamais! Os políticos de hoje pensam apenas em ajudar as pessoas que foram injustamente prejudicadas quando enfrentavam os militares com armas às escondidas com bandeiras de socialismo. Os países socialistas são exemplos a todos.

ALÉM DISSO, NENHUM DESSES MILITARES CONSEGUIU FICAR RICO. ÊTA INCOMPETÊNCIA!!! 

Carlos Ilich Santos Azambuja é Historiador.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Homenagem a um grande ser humano...

Transcrevo...


Por Nelson Motta
Se o mensalão não tivesse existido, ou se não fosse descoberto, ou se Roberto Jefferson não o denunciasse, muito provavelmente não seria Dilma, mas Zé Dirceu o ocupante do Palácio da Alvorada, de onde certamente nunca mais sairia.
Roberto Jefferson tem todos os motivos para exigir seu crédito e nossa eterna gratidão por seu feito heroico: "Eu salvei o Brasil do Zé Dirceu".
Em 2005, Dirceu dominava o governo e o PT, tinha Lula na mão, era o candidato natural à sua sucessão. E passaria como um trator sobre quem ousasse se opor à sua missão histórica. Sua companheira de armas Dilma Rousseff poderia ser, no máximo, sua chefe da Casa Civil, ou presidente da Petrobrás. Com uma campanha milionária comandada por João Santana, bancada por montanhas de recursos não contabilizados, vindos da corrupção deslavada pelo nosso Delúbio, e Lula com 85% de popularidade animando os palanques, massacraria Serra no primeiro turno e subiria a rampa do Planalto nos braços do povo, com o grito de guerra ecoando na esplanada: "Dirceu guerreiro/do povo brasileiro".
Ufa!..
A Jefferson também devemos a criação do termo "mensalão". Ele sabia que os pagamentos não eram mensais, mas a periodicidade era irrelevante. O importante era o dinheirão. Foi o seu instinto marqueteiro que o levou a cunhar o histórico apelido que popularizou a Ação Penal 470 e gerou a aviltante condição de "mensaleiro", que perseguirá para sempre até os eventuais absolvidos. O que poderia expressar melhor a ideia de uma conspiração para controlar o Estado, com uma base parlamentar comprada com dinheiro público e sujo, roubado do povo brasileiro? Nem Nizan Guanaes, Duda Mendonça e Washington Olivetto, juntos, criariam uma marca mais forte e eficiente.
Mas, antes de qualquer motivação política, a explosão do maior escândalo do Brasil moderno, quiçá do mundo, é fruto de um confronto pessoal, movido pelos instintos mais primitivos, entre Jefferson e Dirceu. Como Nina e Carminha da política, é a história de uma vingança suicida, uma metáfora da luta do mal contra o mal, num choque de titãs em que se confundem o épico e o patético, o trágico e o cômico, a coragem e a vilania. Feitos um para o outro!
O "chefe" sempre foi José Dirceu. Combativo, inteligente, universitário - não sei se completou o curso - fala vários idiomas, treinado em Cuba, de onde é e sempre será agente do serviço secreto de Castro, e na Antiga União Soviética, entre outras coisas, se aprimorou em guerrilha e guerra ideológica. E com uma fé cega em implantar a Ditadura do Proletariado a "La Cuba", no Brasil e no resto do continente.
Para isso usou e abusou de várias pessoas e, a mais importante - pelos resultados alcançados - era Lula. Ignorante, iletrado, desonesto, sem ideais, mas um grande manipulador de pessoas, era o joguete ideal para o inspirado José Dirceu. Lula não tinha, nem nunca terá, caráter nem ética, e até contava, entre risos, que sua família só comia carne quando seu irmão "roubava" mortadela no mercado onde trabalhava. Ou seja, o padrão ético era, e sempre será, vil e horrendo. E ele, o Dirceu, que fizera tudo direitinho, estava na hora de colher os frutos e implantar seu sonho no país.
Aí surgiu Roberto Jefferson... E deu no que deu. Ladrão que ferra ladrão, a lei lhe confere um tanto de perdão.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

EXPULSO...

DISFARCE – José Dirceu faturou 39 milhões de reais supostamente prestando serviços de consultoria. Os documentos de Pessoa mostram que o dinheiro usado para pagar o ex-ministro saiu da conta-propina do PT, abastecida com dinheiro desviado da PetrobrasA seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) decidiu nesta segunda-feira cassar o registro de advogado do ex-ministro José Dirceu. Dos 80 integrantes do Pleno, 76 votaram por impedir que o petista, preso na Operação Lava Jato, exerça atividades ligadas à advocacia após aplicarem entendimento de que o Estatuto da Advocacia considera inidôneo o advogado "que tiver sido condenado por crime infamante". O pedido de cancelamento do registro de José Dirceu chegou à OAB-SP depois que um advogado questionou o motivo de o ex-chefe da Casa Civil ainda manter a inscrição 90.792 mesmo depois de ter sido condenado a sete anos e 11 meses de prisão no julgamento do mensalão. Durante a análise desta ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF), em 2010, o Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-SP chegou a negar a cassação do registro porque o processo a que Dirceu respondia na época ainda permitia a apresentação de recursos por parte da defesa. As suspeitas de envolvimento do petista no escândalo do petrolão não foram levadas em conta pela OAB-SP porque o petista não foi condenado neste caso.

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/oab-sp-cassa-registro-de-advogado-de-jose-dirceu

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Cadeia para eles..

Campanha de Dilma em 2014 7,5 milhões de reais
Campanha de Lula em 2006 2,4 milhões de reais
Ministro Edinho Silva (PT) *
Ministro Aloizio Mercadante (PT) 250.000 reais
Senador Fernando Collor (PTB) 20 milhões de reais
Senador Edison Lobão (PMDB) 1 milhão de reais
Senador Gim Argello (PTB) 5 milhões de reais
Senador Ciro Nogueira (PP) 2 milhões de reais
Senador Aloysio Nunes (PSDB) 200.000 reais
Senador Benedito de Lira (PP) 400.000 reais
Deputado José de Fillipi (PT) 750.000 reais
Deputado Arthur Lira (PP) 1 milhão de reais
Deputado Júlio Delgado (PSB) 150.000 reais
Deputado Dudu da Fonte (PP) 300.000 reais
Prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) 2,6 milhões de reais
O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto 15 milhões de reais
O ex-ministro José Dirceu 3,2 milhões de reais
O ex-presidente da Transpetro Sergio Machado 1 milhão de reais
* Como tesoureiro, arrecadou dinheiro para a campanha de Dilma de 2014

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/a-sombra-do-empreiteiro

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Quem avisa amigo e...

Encíclica publicada pelo Vaticano tem advertências importantes mesmo para os otimistas

 Eu sou um otimista, por temperamento e pela observação. E continuo mantendo uma perspectiva esperançosa em parte porque sei que pessoas menos otimistas veem continuamente problemas e desafios ao seu redor e soam o alarme - ao qual devemos responder. O papa Francisco acaba de fazer uma advertência em sua encíclica sobre o meio ambiente.O documento é eloquente e inteligente, principalmente na maneira como trata do aspecto científico. "Nas últimas décadas, a maior parte das advertências globais se deveu à grande concentração de gases geradores do efeito estufa decorrente em grande parte da atividade humana", diz. "Concentrados na atmosfera, esses gases não permitem que o calor dos raios solares refletidos pela terra se disperse no espaço." Em duas sentenças, ele descreve o mecanismo do aquecimento global de maneira tão lúcida quanto tudo o que tenho lido a respeito.A encíclica tem um tom sombrio. Mas, na realidade, estão ocorrendo consideráveis mudanças que poderão colocar o planeta num caminho mais sustentável. Nos damos conta disso com a leitura de outro importante documento divulgado na semana passada, com muito menos estardalhaço do que a carta do papa: o relatório especial sobre energia e mudanças climáticas da Agência Internacional de Energia (AIE).O documento destaca que, em 2014, a economia global cresceu 3%, mas, pela primeira vez em 40 anos, as emissões de dióxido de carbono relacionados à energia permaneceram inalteradas. No mesmo ano, as energias renováveis representaram cerca da metade de toda a nova geração de energia, enquanto na economia global o uso intensivo de energia caiu em média duas vezes mais, ano a ano, em relação a década passada.Neste momento está havendo uma revolução na área de tecnologia da energia. Em muitos países, o gás natural substituiu o carvão. O custo das células solares despencou. Automóveis, edifícios e máquinas estão se tornando mais econômicos e eficientes.Mas não é apenas a inovação que estimula o progresso. Também precisamos de uma revolução na política pública. Fred Krupp, diretor do Fundo de Defesa Ambiental, destaca que a maior parte destes avanços no campo da tecnologia e da eficiência não teria acontecido sem a implementação de normas e de leis.Além disso, em primeiro lugar, devemos parar de provocar danos ao clima. "Ainda temos um longo caminho pela frente em matéria de eficiência energética", observa Krupp. E ele afirma que a energia solar poderia tornar-se muito mais difundida se os governos não se considerassem tão devedores às empresas de fornecimento de energia e ao seu exército de lobistas.O presidente Obama recomendou que, até 2025, as emissões do gás metano e do petróleo sejam reduzidas com base nos níveis de 2012. Por sua vez, Krupp destaca que se a mesma medida fosse adotada em todo o globo, ao longo dos próximos 20 anos ela teria o mesmo impacto obtido pelo fechamento de mil usinas elétricas movidas a carvão.As inovações em tecnologia e na política estão ocorrendo, embora não na escala necessária. É por isso que as advertências do papa são tão úteis e importantes - até mesmo para um otimista como eu.

http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,o-aviso-do-papa-sobre-clima---imp-,1710816

sábado, 20 de junho de 2015

Sao Joao...pensar...

Sexta extinção em massa ocorrerá em breve, diz Stanford

Aproximação da nova catástrofe é conclusão de série de estudos da Universidade americana. Homem pode ser vítima do processo



A Terra pode estar à beira da sexta extinção em massa dos animais - a última foi há 65 milhões de anos, quando os dinossauros foram varridos do planeta, provavelmente pela queda de um meteoro gigantesco. A aproximação da nova catástrofe é conclusão de uma série de estudos de cientistas ligados à Universidade de Stanford, na Califórnia. Sua previsão é que ela ocorra num curtíssimo espaço de tempo, correspondente a três gerações. Desta vez, porém, a destruição não virá do espaço, mas da ação dos seres humanos. Entre os crimes contra o ambiente estão a caça e a pesca predatórias, a destruição e ocupação indiscriminada das florestas e o avanço de espécies invasivas em habitats que não são as delas. Figuram também as toxinas que alteram e envenenam os ecossistemas e as emissões de dióxido de carbono que mudam o clima e intensificam a acidez dos oceanos.
                                                     

Baseados em fósseis e outros estudos, os cientistas calculam que - numa estimativa conservadora - as extinções estão ocorrendo a um ritmo 100 vezes mais rápido do que as extinções anteriores. Para se ter uma ideia, entre 1600 e 1700 foram extintas 22 espécies de animais. Entre 1900 e 2010 esse número subiu para 477. Não fosse a ação do bicho homem, no mesmo período ocorreriam apenas nove. Há vítimas entre todos os tipos de animais que vivem no planeta, dos rinocerontes aos peixes, dos tigres às tartarugas.
O mais grave é que os próprios humanos podem estar entre as espécies que desaparecerão. Isso porque a biodiversidade tem papel fundamental para a sobrevivência do homo sapiens, incluindo a manutenção da qualidade do ar na atmosfera, a purificação das águas e a polinização das lavouras pelos insetos. O cientista mexicano Gerardo Caballos, que participa do estudo, faz uma comparação: "Nosso ambiente é como um muro de tijolos. Podemos tirar vários tijolos que o muro continuará de pé, mas chegará um momento em que a retirada de um único tijolo o fará desmoronar".

http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/sexta-extincao-em-massa-pode-ocorrer-em-curtissimo-espaco-de-tempo

sexta-feira, 19 de junho de 2015

"O governo está fazendo pedalada com capital privado"


                                                           




Empresas ameaçam parar obras do 'Minha Casa' se governo não quitar R$ 1,2 bilhão

Segundo o SindusCon-SP, o último pagamento às companhias foi realizado no dia 8 de maio; obras atendem beneficiários com renda de até R$ 1,6 mil
SÃO PAULO - Empresas contratadas para realizar obras da faixa 1 da segunda fase do programa federal Minha Casa Minha Vida ameaçaram interromper as obras em todo o País se o governo não quitar pagamentos atrasados que já superam o valor de R$ 1,2 bilhão, segundo informações do Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo (SindusCon-SP). A faixa 1 atende os beneficiários com renda de até R$ 1,6 mil.Relacionadas    Setor aguarda nova fase do programa de habitação popular    Pessimismo na construção civil é o maior em quase 16 anos O último pagamento às companhias foi realizado no dia 8 de maio, de acordo com sindicato. "O governo está fazendo pedalada com capital privado", afirma o vice-presidente de Habitação Popular do SindusCon-SP, Ronaldo Cury, em nota.


                             https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjV9EhcdRWxNDOC9zKoSaF4UTYr26zvUJvUXkjAdhKT-iuXt4CXy0IyzJnDMEaHnEGgluuvDJGYLhAegoIYQCx9FupYTx7yJ_JYYeKa9iqzWvovyMN20Ir-e1FUH0U4un7_f4Boo_HoyhXA/s1600/dilma+1.jpg



 Dos R$ 17,5 bilhões orçados para o Minha Casa Minha Vida, apenas R$ 11,5 bilhões foram aprovados, de acordo com o SindusCon-SP. O setor propõe que o governo faça um empréstimo do FGTS para o Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) para quitar os repasses atrasados. O argumento é que o programa MCMV, por fazer parte do PAC e ser considerado investimento, poderia receber esse recurso.Outras demandas do setor são a reprogramação dos próximos pagamentos e a criação de uma linha de crédito barata que aceite a nota fiscal de obras como garantia. "As empresas precisam de previsibilidade sob o risco de quebradeira. O Minha casa Minha Vida não vai sair enquanto não se definir isso", reforça Cury. Ele ainda alerta para a possibilidade de o Minha Casa Minha Vida 3 não vingar, em função da baixa taxa de retorno e do histórico recente de atrasos da União.


http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,empresas-ameacam-parar-obras-do-minha-casa-se-governo-nao-quitar-r-1-2-bi,1709824

terça-feira, 16 de junho de 2015

Relatividade...explicitada






Por Arthur Jorge Costa Pinto
Sempre que o homem primitivo desejava algo que estava em poder de outra pessoa, ele tinha duas opções para obtê-lo: ou roubá-lo, ou adquiri-lo por meio de uma permuta. O sistema de troca direta, também chamado de“escambo” (atividade que envolve a troca de mercadorias por outras ou produtos, sem envolver dinheiro) apresentava um grande inconveniente,já que era difícil haver uma coincidência entre a vontade do comprador e a do vendedor.
Com a descoberta dos metais - ouro, prata e cobre, ficou demonstrado que utilizá-los como moeda de troca era a melhor forma de se instituir um sistema monetário. Primeiramente, eram usados em formato de linguetas ou barras, mas ao longo do tempo foram adquirindo formas e inscrições. Segundo a maioria dos pesquisadores, a moeda em seu formato atual de disco metálico surgiu no século VIII a.C., na Lídia, atualmente território turco.
O papel-moeda só veio a aparecer na Idade Média,quando os comerciantes dessa época começaram a guardar seus valores (ouro, prata, joias)com os ourivese recebiam um recibo em papel comocomprovante, tornando-o um documento que passava a valer dinheiro.
No curso da existência do “vil metal”, o primeiro banco só surgiu no fim do século XVII na Inglaterra. No início, o método era igual; os indivíduos levavam seus valores (ouro, prata, joias) para o banco e recebiam um recibo que garantia a entrega. Esse sistema prevaleceu por muitos séculos e foi seguido por outros países.
Atualmente, o debate está interessante entre economistas europeus que advogam o fim das cédulas e moedas, alegando que elas produzem custos e ausência de transparência. Contudo, os críticos desta tese argumentam que o dinheiro em “espécie” representa uma das formas de expressar - a liberdade.
Somente uma minoria colocaria em dúvida o poder do dinheiro, que faz o sistema global girar. Será que é indispensável haver uma conformação física para as cédulas e moedas? Pensando melhor, são simplesmente pontos no sistema de controle que envolve débitos e créditos sustentados pelas instituições bancárias.
Quando o cliente solicita determinada quantia ao caixa de um banco, ele receberá cédulas e, consequentemente, será abatido da sua conta corrente o valor do saque realizado. Logo fica uma pergunta: porque então manusear recursos vivos, se atualmente a grande maioria dos indivíduos possui cartões de crédito e de débito, telefones celulares e acesso a transações eletrônicas através de sites bancários?
Talvez, não seria mais racional, suprimir todas essas toneladas de papel moeda e moedas metálicas substituindo-as por um sistema totalmente eletrônico? Elas passariam a ser lembradas apenas como uma forma de souvenir e apreciadas nos museus numismáticos dos países.
A discussão sobre a matéria vem se alongando há algum tempo. Mas agora, economistas alemães abraçaram com determinação o assunto, transparecendo urgência à questão. Um dos principais consultores econômicos do governo alemão, Rolf Bofinger, afirmou que “as notas bancárias são ‘um anacronismo’ a ser substituídas brevemente”.
O seu raciocínio envolve desde a impressão até a circulação do dinheiro “vivo” que produzem custos elevados, permitindo que o giro monetário continue alimentando as longas e cansativas filas diante dos caixas, acarretando significativo desperdício de tempo.
Outra questão importante é que a extinção das cédulas e moedas implicaria em um golpe crucial nas operações efetuadas no mercado negro, reduzindoa violência, o roubo, a corrupção, a lavagem de dinheiro, o tráfico de drogas e praticamente extinguindo a sonegação e, especialmente, a vigorosa “economia das “sombras”.
Estudos recentes confirmaram que o montante de dinheiro em circulação nos países da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) ultrapassa totalmente o que pode ser atribuído à aplicação legal dentro da sua economia interna.
A ideia implícita tutelada por KennetRogoff da Universidade de Harvard e economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) é que uma boa parte do dinheiro físico é o grande facilitador das transações anônimas. De acordo com ele, a particularidade fundamental é de que nem o comprador e nem o vendedor necessitam saber sobre a origem dos recursos, oficializando o perigoso anonimato.
Em contrapartida, o dinheiro eletrônico permitirá um controle bem maior aos governos e autoridades legais, favorecendo as transações que poderiam ser facilmente rastreadas, facilitando a sua localização com eficiência e agilidade.
Quando Bofinger externou a sua grande expectativa de que o dinheiro brevemente seria um símbolo do passado,diante de tamanha exaltação, o Dr. Lars Feld,professor de Política Econômica da Universidade de Freiburg (Alemanha), imediatamente contestou:“as cédulas bancárias são uma forma de ‘liberdade impressa”. Segundo o mestre, elas seriam uma “prerrogativa dos cidadãos”, como um jeito de fugir a um controle total do Estado.
Segundo alguns observadores econômicos, atualmente parecem ser mínimas as chances de o dinheiro físico desaparecer rapidamente da Alemanha, uma vez que o apoio popular a tal medida é insignificante. De acordo com uma pesquisa atual realizada pelo Deutsche Bundesbank (Banco Central da Alemanha), os consumidores alemães ainda não compraram a ideia, preferindo efetuar seus pagamentos em “espécie”, embora eles jamais desconsiderem os avanços tecnológicos já existentes no mercado.
A autoridade monetária alemã também declarou que 79% de todas as transações individuais em 2014 foram feitas através de cédulas e moedas. Nesta estatística, de acordo com o relatório, não existe referência ao total de euros em questão, já que sinaliza, exclusivamente, o número de compras e vendas realizadas. Carl-Ludwig Thiele, atual presidente do Deutsche Budesbank, ressaltou que até o momento, não está sendo cogitada qualquer medida a fim de restringir a utilização do dinheiro físico dentro do país.
O tradicional diário alemão de circulação nacional, FrankfurterAllgemeineZeitung, apresentou um panorama completamente diferente na Escandinávia. Apenas uma minoria ainda se encontra presa à utilização do dinheiro “vivo”, pouco utilizado em compras na Finlândia, Suécia e Dinamarca. Diante disso, abriu-se um ambiente favorável para uma campanha liderada por banqueiros e políticos com fortes argumentações para a sua extinção.
O governo dinamarquês já avançou no mês passado, apresentando um projeto de Lei que autoriza pequenas lojas, postos de abastecimento e restaurantes a não receber dinheiro em “espécie”. Logo, a sua aprovação pelo Parlamento será mera formalidade.
Os cristãos se referem ao Apocalipse (13:16 a 18) da Bíblia, declarando que durante o reinado do “anticristo”, o dinheiro será substituído por um sistema eletrônico, numa analogia metafórica que busca uma conexão de sentido entre ambos. -“E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres,livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis”
De acordo com alguns estudiosos, quanto à extinção das cédulas e moedas, eles colocam uma ressalva fundamental. Um sistema eletrônico exclusivo de pagamento requer considerável empenho de vários protagonistas econômicos. Dar início a um sistema dessa natureza dentro de um aspecto unilateral, sem dúvida, torna-se arriscado, uma vez que os recursos de um determinado país poderiam conquistar popularidade em outros que já tivessem abortado suas cédulas e moedas.
Assim, qualquer tentativa dentro dessa linha deveria implicar em um Tratado que envolvesse as principais moedas mundiais.

Arthur Jorge Costa Pinto é Administrador, com MBA em Finanças pela UNIFACS (Universidade Salvador).
 
 
http://www.alertatotal.net/2015/06/a-extincao-das-cedulas-e-moedas.html

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Exagero...

Um Real para Dilma

 José Roberto de Toledo 28 Maio 2015 | 02h 02

Há muito tempo o brasileiro não andava tão sem perspectiva. Não é força de expressão. Pesquisa inédita do Ibope mostra que faz 22 anos que o otimismo não ficava tão por baixo quanto hoje: 48% se dizem pessimistas ou muito pessimistas em relação ao futuro do País, enquanto só 21% se declaram otimistas ou muito otimistas. O resto não está lá nem cá, ou não sabe responder.O baixo astral não escolhe gênero, cor nem religião. Como uma epidemia, contaminou todos os segmentos sociais e alcançou a parcela majoritária entre homens e mulheres, entre brancos e negros, entre ricos, pobres e remediados, entre jovens e velhos. Só muda de intensidade. Os muito pessimistas chegam a 16% no Sudeste e 17% nas periferias das metrópoles (são 12% na média).A atual falta de perspectiva é histórica. A última vez que o brasileiro ficou tão pessimista foi antes do Plano Real, na ressaca do governo Fernando Collor, quando a economia ia de mal a pior e não havia sinal de que ela voltaria a melhorar: 22% de otimistas contra 48% de pessimistas, em setembro de 1993. No governo FHC, o pessimismo bateu em 42% em junho de 2000. No governo Lula, não chegou nem perto disso.A perda do otimismo é um fenômeno recente. No ano da primeira eleição de Dilma, em março de 2010, 73% se diziam otimistas com o futuro. Quatro anos depois, no ano da reeleição da presidente, a fatia dos que olhavam para frente com esperança já tinha diminuído, mas ainda era grande: 49%. Desde então, os otimistas foram reduzidos a menos da metade. Por quê?Outra pesquisa do Ibope, que mede a confiança do consumidor, dá algumas respostas. No último ano e meio as expectativas se deterioram muito e rapidamente. A desconfiança em relação à economia cresce a cada mês, engrossando o contingente dos que acham que a inflação e o desemprego vão aumentar mais - e, por tabela, que sua situação financeira pessoal vai piorar.A falta de perspectiva coloca uma lente de aumento sobre problemas reais, fazendo-os parecer ainda maiores do que são. Embora a inflação oficial esteja em cerca de 8% ao ano, para 37% da população ela parece maior do que isso, segundo o Ibope. A percepção é pior para os mais pobres - entre eles, 27% acham que o aumento continuado de preços supera os 12% a cada ano.O mesmo fenômeno se repete com o desemprego: a percepção é maior do que o número oficial. Embora a taxa nacional de desocupação, segundo o IBGE, esteja em 7,9%, quase metade dos brasileiros (47%) acha que ela é maior do que 9%. E um em cada quatro acredita que o desemprego seja maior do que 12%.O pessimismo que torna a população ainda mais sensível aos problemas também muda sua percepção sobre a história. Segundo o Ibope, a maior parte dos brasileiros (43%) acha que a inflação atual é maior do que era no governo FHC, contra apenas 23% que pensam o contrário. Embora tenha sido bem mais baixo durante o primeiro mandato do tucano, o IPCA chegou a 12,5% ao fim de 2002, último de FHC na Presidência. Hoje a taxa é de 8,2%.Segundo a pesquisa, parte dessa conta é da imprensa: 41% acham que ela mostra uma situação econômica mais negativa do que os entrevistados percebem no seu dia a dia. Mas não adianta o governo culpar o mensageiro. Para injetar otimismo, só criando uma perspectiva real de melhora da economia. Contra a crise de pessimismo de 1993, Itamar e FHC lançaram o Plano Real. Dilma e Joaquim Levy estão tentando com o ajuste fiscal. Goste-se ou não, é sua chance de ganharem a batalha das expectativas.Puxadinho eleitoral. Escrevo antes da votação de todos os itens da reforma política. A eventual cassação do direito do eleitor de votar a cada dois anos seria ainda pior do que o "distritão". Se e quando for possível festejar, será porque o Congresso não piorou um sistema que, de tão ineficiente, é incapaz de aperfeiçoar-se a si mesmo.

http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,um-real-para-dilma-imp-,1695653

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Oposicao MEDIOCRE...nojo

Por Humberto de Luna Freire Filho
Senador Álvaro Dias, há mais de dois anos, por ocasião do lançamento do livro do jornalista Reinaldo Azevedo, "O PAÍS DOS PETRALHAS II", aqui na cidade de  São Paulo, tive a oportunidade e a honra de conhecê-lo pessoalmente.
Conversamos por quase uma hora sobre vários temas relativos à nossa política enquanto aguardávamos na fila até chegar à mesa de autógrafos. Já conhecia uns poucos  políticos éticos e com moral, e o senhor contribuiu em muito para aumentar a minha lista. Inclusive um fato me chamou bastante a atenção quando o pessoal da editora que promoveu o evento o convidou para "cortar" a fila, que na verdade andava a passos de tartaruga. O convite foi rejeitado pelo senhor que ainda fez o seguinte comentário diante do convite,"a conversa aqui está muito agradável", atitude que interpretei como um gesto de cidadania.
A partir desta data comecei a dar atenção aos seus trabalhos no Senado, a seus pronunciamentos em plenário e para a imprensa, além de repassar para meus muitos contatos virtuais seus vídeos e textos. Porém nesta semana próxima passada, me causou estranheza um fato; a sua aprovação incondicional ao nome de um cidadão de extrema esquerda, indicado pela dona Dilma para ocupar a vaga deixada pelo ministro Joaquim Barbosa, o que sem duvidas, pelo menos na minha opinião, vai contribuir e muito para, junto com os que lá já estão, transformar o Supremo Tribunal Federal (STF) definitivamente em um chiqueiro do Partido dos Trabalhadores (PT). Garanto-lhe que o vídeo da adesão não repassarei. É verdade que o Executivo agradeceu, a bancada governista do Senado aplaudiu, mas tenha certeza absoluta de que as ruas não aceitariam.
Atenciosamente

Humberto de Luna Freire Filho é Médico.
 
assino embaixo...

quarta-feira, 25 de março de 2015

Xerox do Pulmao...



Por Jacornélio M. Gonzaga
Em 1945, Eric Arthur Blair, jornalista inglês, escreveu, sob o pseudônimo de George Orwell, o seu mais famoso livro, “A Revolução dos Bichos”, fazendo de sua obra uma inteligente crítica ao sistema socialista.
A estória se passa na granja de propriedade do Sr. Jones. Insatisfeitos com a dominação e a exploração, os animais, liderados por um porco decidem fazer uma revolução. Assim, o inimigo seria todo aquele que andasse sobre duas pernas. Os animais se organizam e expulsam Sr. Jones da granja. Os porcos passam a liderar os demais e, considerando-se os animais mais inteligentes, abandonam as idéias socialistas. Passam a andar sob duas patas, se isolam dos demais animais e se apegam ao gosto de tudo que abominavam anteriormente.
Logo após a queda do Muro de Berlim e do fim da União Soviética, a maioria dos bichos, principalmente os porcos, deixou de ser bípede e votou a andar de quatro.
No entanto, visando a sobrevivência da espécie, as raposas castristas (em extinção), contando com a ajuda de porcos latinos,  construíram ao sul do equador, com financiamento do BNDES, uma grande obra de engenharia, o FOSSO DE SÃO PAULO.
Trata-se de um obstáculo intransponível, que separa Pindorama (atual Fazenda Brasil)  e outras propriedades menores (Granja dos Cocaleiros, Estação Experimental Paraíso Bolivariano e o Sítio Más Grande del Mundo) das Terras da MODERNIDADE.
Acompanhando toda extensão do Fosso há uma via expressa, a Marginal Luís Inácio Lula da Silva,  cujas ramificações permitem a ligação com as outras propriedades.
O Fosso de São Paulo é formado pelas límpidas águas dos rios Tietê e Pinheiros e nele habitam alguns animais exóticos,  tais como: o sapo barbudo; o bicho-preguiça do altiplano;  o gorila bolivariano; a camaleoa da Patagônia; a anta enlameada (criação transgênica do sapo barbudo); e, um rol de bichos pré históricos, extintos no mundo civilizado.
Na Fazenda Brasil a maioria da população é composta por mamíferos ruminantes bovídeos da sub-família Caprinae: as ovelhas.
E como funciona a máquina?
A princípio não funciona, pois a gestão em Pindorama, se é que existe, é exercida atualmente pelos componentes do Partido da Tramóia (PT), agremiação política composta basicamente por sanguessugas  (anelídeos da classe Hirudinea), que detestam o trabalho (1).
Completando a aliança que desgoverna a Fazenda Brasil, encontramos políticos do Partido Me Dar Bem (PMDB) e de outros menores, que têm entre si fortes laços de família, são todos roedores: ratazanas, rato de telhado, rato do campo, rato do esgoto,  rato de forro e até pequenos camundongos, mas, todos ratos.
A política externa da fazenda, outrora capitaneada por Elefantes, animais inteligentes e de boa memória,  passou a ser  conduzida por uma gambá fedida e um bando de sagüis nanicos amestrados.
A defesa física das Terras de Pindorama continuou a cargo de gansos, leões e águias. Todos, hoje, sob o comando de um jacu. O problema é que os gansos não sabem mais nadar, os leões estão desdentados e as águias com catarata.
Não acreditando nas armas institucionais, preocupados com sua segurança pessoal e com a possibilidade de perder a boquinha, os porcos lulistas, os ratos adesistas e os sanguessugas petistas resolveram partir para o cangaço, reforçando a defesa da Casa Grande, por meio de elementos do bando Marajás Sem Trabalhar (MST).
Para tanto, o sapo barbudo convocou toda a sorte de desocupados para formar um exército composto pelos Chupa-bolsa (2) e comandados pelo bicho lixo-dos-lixos, cujo nome me recuso a pronunciar.
Por tradição, em todos os níveis, o poder legislativo pindoramandense é composto, na maioria, por hienas, ratos, sanguessugas e abutres. Senadores, deputados e vereadores primam pela astúcia,  cara de pau, sem-vergonhice e amor aos cofres públicos.
O Judiciário  lulo-dilmista foi quase todo reformado, com a entrada de novos membros, todos cervos do PT. Esses ruminantes têm um grande carinho e respeito pelos seus petralhas tratadores. Possuidores de uma fidelidade canina, fazem tudo o que o PT ordena, principalmente os da família "Tolewandobarro".
Dentro desse quadro ocorreram as eleições de 2014, a candidata ANTA, já enlameada pelo petrolão, prometeu à população:
- a bolsa-feno é "imechível", como são todos os direitos dos ovínos;
- o programa "minha baía, minha vida" será ampliado e entendido a carneiros e ovelhas;
- os atuais currais serão climatizados, de modo a não haver a necessidade de tosa no início do verão;
- para aqueles que compraram aparelhos de ar condicionado,  o governo vai garantir a energia ao seu funcionamento; 
- A indústria de lacticínios terá por base o leite de ovelha, ficando as cooperativas responsáveis pela coleta e distribuição.
Dois meses depois do início do novo governo, o quadro era o seguinte: o bolsa-feno passou a distribuir um capim de péssima qualidade; as condições para concretizar o sonho da baia própria foram por água abaixo, com a inserção de uma nova condição para o candidato – ser filiado ao Partido da Tramóia; com a falta de energia, os currais continuaram no clima de churrasqueira e aqueles eleitores da anta foram os mais atingidos, pois além de não ter grana para pagar o aparelho comprado, não têm dinheiro para arcar com o absurdo aumento do preço da energia elétrica; e, acostumados a mamar nas tetas das vacas, os petralhas não deram a mínima para a exploração do leite das ovelhas.
Revoltados, os carneiros e ovelhas realizaram uma marcha de protesto contra a gestão da anta. Foi um movimento nunca antes visto, os balidos ecoaram pelos caminhos da Fazenda Brasil.
A anta, pau mandado do sapo barbudo, mandou que o jacu empregasse os gansos, os leões e as águias contra os manifestantes, dizendo que caso não cessassem os movimentos contra sua governança, ela empregaria o exército do MST.
Jacu reuniu os bichos de farda e deu ordem para baixar o pau no povo. Aquele animal, investido de ministro da anta, esqueceu que ele era somente mais um petista e acreditou que sua absurda ordem seria cumprida, além de ter subestimado o brio dos fardados.
Coisas tinham acontecido: cansado de servir de chacota perante o Cisne Branco, o Ganso passou a freqüentar, escondido, aulas de natação numa piscina comunitária na praia de Ramos; o leão, aproveitando verbas advindas de alguns bicos (segurança em favelas, substituição das forças públicas em missões policiais, vacinação da cachorrada,  etc...) fez alguns implantes dentários com o material  disponível no mercado; e, por intermédio do SUS, a águia conseguiu realizar a cirurgia da catarata, passando a usar lentes suecas.
E lá se foi a massa de carneiros e ovelhas, protegida pelos silenciosos fardados, protestar na casa grande. Estavam preparados para o confronto que não queriam, mas caso o exército do MST atacasse, o Seu lá estava para defendê-lo.
(1) Finalmente descobri a forte relação da Deputada Luíza (Hirudinea) com  o Partido da Tramóia.
(2) Chupa-bolsa é o cruzamento do chupa-cabra com qualquer bolsista (família, ditadura, reclusão, escola, emprego, etc...)

http://www.alertatotal.net/2015/03/a-revolucao-dos-ovinos.html

segunda-feira, 9 de março de 2015

Uma andorinha...nao faz verao

Renúncia já

MIGUEL REALE JÚNIOR

A indignação em vista do descalabro moral e gerencial do governo veio à tona com a elevada rejeição da presidente. Fala-se cada vez mais em impeachment, cassação do seu mandato pelas vias legais.Em entrevista concedida por José Dirceu em junho de 1992 ao programa Roda Viva, disse o então deputado: "Não se faz impeachment na Câmara e no Senado, ele acontece na sociedade; eu disse e quero repetir que o impeachment não se resolve no Congresso Nacional, se resolve nas ruas e se resolve com uma coalizão político-partidária".Porém, além dos fatores sociais e políticos, consistentes no apoio das ruas e na expressiva maioria parlamentar, há de se ter, para o impeachment, a acusação de ação ou omissão enquadrável em algum dos 65 tipos de conduta descritos na Lei n.º 1.079, de 1950. Nos governos Lula e no primeiro mandato de Dilma, poder-se-ia encontrar a violação ao dever de probidade na administração pela ausência de zelo da moralidade administrativa, não se tornando efetiva a responsabilidade dos subordinados em face de delitos funcionais, tal como preceitua o artigo 9o, item 3, da Lei 1.079.Primeiramente, entendo que as infrações políticas que podem levar ao impeachment são exclusivamente previstas na forma dolosa, ou seja, intencional. Assim, os fatos devem revelar a intenção do governante de não tomar providências em vista da improbidade cometida por subordinados, o que circunstâncias a seguir lembradas podem indicar.Em 2009, sendo Lula presidente da República e Dilma chefe da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, instalou-se no Senado a CPI da Petrobrás, tendo em vista, principalmente, relatórios do Tribunal de Contas da União (TCU) revelando sobrepreços na obra da Refinaria Abreu e Lima. No dia da instalação da CPI, Lula declarou que a comissão não era do Senado, era do PSDB, e só impatriotas punham a Petrobrás em investigação, tendo a certeza de não haver irregularidades na empresa e Dilma, "revoltada", afirmou que a Petrobrás tinha a contabilidade das mais apuradas do mundo.Lula interferiu na composição da CPI, combinando com o líder do PMDB, Renan Calheiros, a indicação da relatoria para o sempre governista Romero Jucá, ambos possíveis beneficiários dos desvios, segundo o procurador da República. Fernando Collor fazia parte da CPI e foi cooptado por Lula em troca do poder de nomear dois diretores da BR Distribuidora, suspeita de repassar importâncias ao senador. Os diretores sugeridos por Collor foram aprovados pelo conselho de administração presidido por Dilma. Estava tudo armado para o ocultamento.Romero Jucá, no relatório da CPI, concluiu que as indicações de sobrepreço na Abreu e Lima decorriam da aplicação equivocada de índices pelo TCU, certo de que o tribunal viria a concordar com suas assertivas.Lula e Dilma trabalharam para o fracasso das investigações do Senado e sabiam de tudo, segundo o doleiro Alberto Youssef. Na CPI encobriram-se irregularidades que só vieram à tona em março de 2014, sem nenhuma contribuição do governo Dilma. Já presidente da República, Dilma manteve a diretoria que administrava a Petrobrás, deixando que continuassem a surrupiar quantias astronômicas, impossíveis de não ser percebidas, e em parte desaguadas na tesouraria do seu partido.Mas mesmo que fique configurada conivência da presidente com os malfeitos, ao deixar sem apuração os desvios ao longo do tempo, tipificando-se, eventualmente, a conduta descrita no artigo 9o, item 3, acima lembrado, todavia, essa omissão dolosa teria ocorrido no período passado. A pena do impeachment visa a exonerar o presidente por atos praticados no decorrer do mandato. Findo o exercício da Presidência, não se pode retirar do cargo aquele cujo governo findou. Diz o artigo 15 da Lei do Impeachment que a denúncia deverá ser recebida se o denunciado não tiver, por qualquer motivo, deixado o cargo. E Dilma deixara o cargo de presidente por ter terminado o mandato, tomando posse de outro, que se iniciou em 1o de janeiro com faixa presidencial e juramento.Assim, se há manifestações nas ruas e grave crise de governabilidade, complicada por inflação e estagnação, falta, no entanto, fato concreto entre janeiro e março deste ano constitutivo de infração política a justificar o impeachment. Com tempo para agir, o governo repensa a não aplicação da Lei Anticorrupção às empresas, que poderia levar ao impeachment, como bem suscitou Modesto Carvalhosa. Se não há crime de responsabilidade, pode haver crime comum, por ora com pedido de arquivamento.Na entrevista de 1992 ao Roda Viva, José Dirceu disse ser uma via a renúncia de Collor em razão de não ter "condições éticas e políticas de continuar governando o País". Tal sucede com Dilma. Há uma revolta em face da imoralidade do "desgoverno". Soma-se o amplo espectro político da corrupção revelado pelo procurador-geral da República, com ministros, presidentes do Legislativo e outros líderes do Congresso Nacional investigados no escândalo. Houve um ataque frontal à democracia com promiscuidade organizada entre Executivo e Legislativo. As bases da República foram corroídas no seu cerne. Apodreceram o Brasil.No próximo dia 15, a passeata dos indignados deve clamar por patriótica e ampla renúncia. Dilma não tem condições éticas e políticas para governar, carente de qualquer credibilidade pelo passado nefasto e por ausência de autoridade moral: é apenas a triste condutora de sua herança maldita com um séquito de ex-ministros investigados.A saída da crise é ainda mais estreita com representação do procurador-geral, pois Eduardo Cunha e Renan também devem renunciar à presidência de suas Casas. Malgrado a presunção de inocência, não contam com as imprescindíveis confiança e independência para desinfetar o Brasil.Renúncia já: a única via em busca de pacto sério para reconstrução do País.

MR-ADVOGADO, PROFESSOR TITULAR SENIOR DA FACULDADE DE DIREITO DA USP, MEMBRO DA ACADEMIA PAULISTA DE LETRAS, FOI MINISTRO DA JUSTIÇA

http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,renuncia-ja-imp-,1646272

terça-feira, 3 de março de 2015

Elite Golpista...rsrs...

Elite golpista

Rodrigo Constantino

Li neste fim de semana uma entrevista no jornal com um ex-ministro que dá nome a um bem-sucedido plano de combate à inflação da década de 1980, na qual ele acusa, repetindo o discurso oficial do governo, que as elites não suportam a ascensão dos pobres e nutrem ódio ao PT por isso. Confesso, como presidente da ONG Elite Golpista Opressora (EGO), que o ilustre economista descobriu nossa conspiração.
Desde Cabral o Brasil é dominado pelas elites. Apenas com a chegada do PT ao poder isso mudou. A partir de 2003, são os pobres que estão no comando do país. Os banqueiros e empreiteiros ficaram para trás, catando migalhas, enquanto os garis e as empregadas domésticas chegaram ao topo da hierarquia. E isso nós da EGO não podemos admitir!
Alguns tentam argumentar que não é bem assim, que os petistas são os "novos ricos", frequentadores do hospital particular mais caro do país, usuários de jatinhos e todo o conforto que só o capitalismo pode oferecer. Mas é pura intriga da oposição. Em nome da sinceridade, vamos admitir: aquilo que não digerimos mesmo é a vida fantástica que o PT propiciou aos pobres brasileiros.
Onde já se viu? Onde isso vai parar? No modelo cubano, onde os pobres vivem exatamente como os demais, na fartura completa? Não vamos aceitar isso. Os pobres brasileiros sob o PT estão com uma qualidade de vida de fazer qualquer sueco morrer de inveja. O transporte público está uma maravilha, o SUS é quase perfeito, a segurança nas comunidades é absoluta. Isso é um ultraje para nós, golpistas da elite!
Vimos nesses dias uma grande paralisação de caminhoneiros revoltados com o aumento do combustível. Mas sabemos que os caminhoneiros são parte dessa elite abastada e golpista. Se analisarmos a vida dos mais pobres mesmo, veremos que tudo mudou para melhor. Ninguém sente a inflação de 7,5% no bolso, pois ela só afeta os mimados burgueses consumistas. Pobre pode simplesmente trocar carne por ovo e, pronto: a inflação desaparece.
A EGO não aguenta mais esse paraíso construído para os mais pobres à custa dos ricos. Os banqueiros vão viver de que se o governo resolver reduzir novamente os juros? É verdade que ele está no patamar mais alto dos últimos anos, mas fica sempre a angustiante dúvida no ar. E os empreiteiros? Como poderão comprar o leite das crianças sem o "petrolão", que é obra do FH? Imagina se o PT acabar de vez com os "malfeitos", como promete desde 2003: como a elite vai sobreviver?
Aécio Neves teve 51 milhões de votos na última eleição. Dilma venceu sem mentir, sem estelionato eleitoral. Colocou em prática tudo aquilo que prometeu na campanha. Não importa. As elites que a EGO representa estão furiosas, não com um suposto golpe da presidente, mas com suas medidas populares que tanto ajudam os mais pobres. É isso que nos tira o sono. Somos 51 milhões de ricos da elite nesse Brasil que mais parece uma imensa Suíça. Queremos arrocho salarial já. Queremos aumento de gasolina, de juros, de tarifas de energia. Por que Dilma nos ignora e faz tanto pelos mais pobres?
Por essas e outras temos espalhado por aí a ideia do impeachment. É verdade que Collor, atual aliado do PT, sofreu impeachment e que isso teve muito a ver com a pressão popular liderada pelos petistas. Mas naquela época não era golpismo, pois era o povo contra a elite. Agora é golpismo, pois é a elite contra o povo. Que seja. A EGO vai continuar espalhando a ideia por aí, pois não dá mais para conviver com tantos pobres melhorando de vida. Não vamos permitir que o Brasil seja tão próspero quanto a Venezuela!
Com receio do nosso golpe, o ex-presidente Lula já convocou até o "exército de Stédile", o líder do MST. Isso sim é constitucional. Sobre o MST, trata-se apenas de um "movimento social" legítimo, que invade, quer dizer, ocupa terras produtivas pois precisa fazer a reforma agrária nos moldes do Zimbábue, nem que seja na marra. Apenas nós da elite insensível temos esse apego bobo à propriedade privada.
Lula está fazendo seu papel de defensor da democracia e da Petrobras. Trata-se não de um agitador irresponsável, mas de um grande líder das massas. Por isso odiamos tanto o ex-metalúrgico. Pois só se preocupa com os mais pobres, e não liga para aqueles que possuem triplex no Guarujá ou circulam por aí de jatinho. Os petistas são muito abnegados e altruístas, e isso é revoltante. Está na hora de dar um basta. Está na hora de resgatar o poder novamente. Marchamos sob a liderança do ícone da elite branca, o ex-ministro Joaquim Barbosa. Elite opressora unida jamais será vencida!
Rodrigo Constantino é economista e presidente do Instituto Liberal

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Ex presidente da Republica...cumpre prisao domiciliar...

 O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, autorizou nesta quarta-feira, 18 o ex-deputado petista João Paulo Cunha a cumprir em regime aberto o restante da pena a que foi condenado pela Corte no julgamento do mensalão. Atualmente, João Paulo pode sair durante o dia para trabalhar, mas retorna à noite para a prisão, no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. Ao progredir do semiaberto para o aberto, ele poderá cumprir em prisão domiciliar a pena imposta por peculato e corrupção passiva. Condenado a seis anos e quatro meses de prisão, o ex-deputado é o único do núcleo político do mensalão que ainda não havia recebido a progressão de regime. Desde o ano passado, o ex-ministro José Dirceu, o ex-deputado José Genoino e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares já cumprem pena em casa.

                                                                   X

João Paulo Cunha assume interinamente a Presidência da República
Revista Época
O presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha, assumiu nesta quinta-feira a Presidência da República, durante a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Caracas, Venezuela. O vice-presidente, José Alencar, está internado, com pneumonia. Lula embarca para Caracas, para participar da XII Reunião de Cúpula do G15.

Vixe!!!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Nós amamos a morte; vocês sempre gostaram de viver!...

Por Arnaldo Jabor
A grande descoberta dos terroristas do Estado Islâmico foi a mídia. Diferentemente da Al-Qaeda e de outros grupos menores, eles não querem nos atacar, como fez Osama no 11 de setembro; eles querem nos corroer por dentro. Eles são pós-Osama. Estão testando nossos sentimentos — nós que nos pensamos civilizados. Sentimentos como compaixão, perdão, moral, respeito ao outro... Entre um holocausto e uma Hiroshima, entre Coreia e Vietnã, somos bons, somos sensatos amantes da liberdade, da fraternidade (igualdade, nem pensar).Os pavorosos assassinos do EI jogam com isso, criando a internet de fogo, nos acostumando à novas formas de crueldade. Um dia, ficaremos entediados com o horror: “Porra, meu... outro incendiado? Esses caras têm de inventar novas torturas!”.Porém, mais do que nos assustar com sua violência, eles tiveram uma ideia sinistramente genial: em vez de matar 5.000 desconhecidos como em Nova York, eles escolheram o indivíduo, o morto antes de morrer, o solitário no vídeo para a degola ou o fogo. Eles atacam nosso individualismo. Como disse Stálin, que matou mais de 15 milhões: “A morte de uma pessoa é uma tragédia; a de milhões, uma estatística”. Essa foi a grande sacada desses ratos, pois todo mundo se identifica com o pobre diabo diante da morte. Hiroshima nos leva a dizer: “Que horror!” Essas cenas do EI nos fazem pensar: “Já imaginou eu nessa situação?. Só choramos por nós mesmos.Há alguns anos eu vi um homem sendo decapitado. Chegou um vídeo completo na TV e vi. Um bando de demônios de preto, gritando “Só Deus é grande!” agarram o pobre sujeito e lhe cortam o pescoço como o de um porco. Ele grita enquanto a cabeça lhe é arrancada, com grande profusão de sangue que suja as mãos dos carrascos que gargalham de felicidade porque sentem-se mais perto do céu, pois a cada cão infiel morto à faca, eles sobem de ranking para a salvação.Essas cenas nos levam a um anti-islamismo inevitável, mas isso é o que eles querem: nos chamar a atacá-los com bombardeios ferozes e, assim, inibir os muçulmanos moderados e fazê-los mais rancorosos contra nós. Só os islâmicos podem limitar os terroristas, mas nunca o farão. Aqueles que se declaram contra o EI não se decidiram por uma reação concreta aos assassinos — não os apoiam, mas, no fundo, celebram uma vingança secreta. Cada vez mais nos governa a Lei de Murphy: “Tudo que pode piorar, piora”.Além disso, eles testam a si mesmos, querendo atingir níveis inimagináveis de crueldade, crucificando crianças, enterrando-as vivas, como fazem também outros horrendos zumbis como o Boko Haram e o Talibã. Querem despertar em nós a violência recíproca, pois em nossa mente surge o vingador implacável, o desejo de arrancar da face da Terra esses espelhos de nossa própria animalidade.Não queremos contemplar nossa bruta agressividade — eles são como nós. “Ahh... se eu pudesse metralhar esses filhos da puta!” Desejamos exterminar esses assassinos do pobre jordaniano e do japa. Mas, eles escapam de nossas balas e de nosso ódio, porque não são “napoleônicos” no combate, mas dispersos demônios no deserto. O modo napoleônico de fazer a guerra não funciona contra forças irregulares. Napoleão procurava a destruição do exército adversário e queda do governo desse Estado. Contudo, num combate irregular — subversão — não há uma batalha decisiva.Agora, a guerra virou loucura pura. Se um dos inimigos não tem medo de morrer, muda tudo, não há vitória.De uma forma repugnante, a verdade do mundo atual apareceu. Estão irrompendo todas as misérias do planeta para além do circuito Helena Rubinstein: uma religião da vingança e da morte, formada pela ignorância milenar de desgraçados no deserto, com inveja das conquistas do Ocidente e o cultivo do martírio.Os fanáticos do Oriente são a pulsão de morte recalcada, a morte que mandamos para debaixo do tapete. Agora a sujeira está voltando em nossa cara. Não temos a sólida estupidez dos islamistas; nossa violência tem sempre uma racionalização, mentiras sob o pretexto da busca de um “bem”. Mas estão ficando claras a fragilidade e a impotência do Ocidente, sob a capa de antiga competência invulnerável. E esta nova forma de horror se dá em pleno século XXI, quando foguetes americanos já viajam entre os anéis de Saturno e aterrissam em cometas. Alguns dirão: “Bem feito, pois o Ocidente gerou isso tudo com sua exploração colonial e imperialista”.
Não, agora os terroristas não são mais reativos; são inventivos, bem armados pela Rússia e pela China, além do armamento pilhado da “primavera árabe”. Não são mais “consequência” de nada; são a vanguarda de uma nova forma de morte, são a invenção de uma perversidade que nasceu deles mesmos, da estupidez fanática da “sharia”, de séculos de ignorância e atraso. Claro que o Ocidente já aprontou muito, mas nada disso é mais a causa de coisa alguma, agora que tiveram a ideia genial de usar as máquinas do Ocidente — aviões e mísseis contra os infiéis. E convocam malucos ingleses e americanos (mais de mil) para o EI, que voltam para infernizar seus países de origem. Eles estão pautando nossa agenda. Agora, só resta aos países ameaçados a defesa.Subitamente, fomos arrojados de volta a uma era pré-política. Os nazistas queriam um milênio ariano, os comunas queriam construir um paraíso social, os fanáticos do Islã querem construir nada. Já estão prontos. Já chegaram lá. Já vivem na eternidade. Querem apenas destruir o demônio — que somos nós.Tudo o que fazemos tem o alvo da finalidade, do progresso. O Islã não quer isso. Quer o imóvel, a verdade incontestável. O Islã transcendeu o político há muito tempo. Suas multidões jazem na miséria, conformadas, perfazendo o ritual obsessivo cotidiano do Corão que os libertou da dúvida e do medo.
A morte ocidental é diferente da morte oriental. Como uma vez disse o líder dos talibãs Muhammed Omar, com desdém: “Nós amamos a morte; vocês sempre gostaram de viver!”.

Arnaldo Jabor é Cineasta e Jornalista.

Originalmente publicado em O Globo em 10 de fevereiro de 2015.

sábado, 14 de fevereiro de 2015

O que o pt...fez

Por João Alves
O pobre não entrava na faculdade. O que o PT fez? Investiu na Educação?
Não, tornou a prova mais fácil.
Mesmo assim, OS negros continuaram a não conseguir entrar na faculdade. O que o PT fez? Melhorou a qualidade do ensino médio?
Não, destinou 30% das vagas nas universidades públicas aos negros que entram sem fazer as provas.
O analfabetismo era Grande. O que o PT fez? Incentivou a leitura?
Não, passou a considerar como alfabetizado quem soubesse escrever o próprio nome.
A pobreza era Grande. O que o PT fez? Investiu em empregos e incentivos à produção e ao empreendedorismo?
Não. Baixou a linha DA pobreza e passou a considerar classe média quem ganha R$300,00.
O desemprego era pleno. O que o PT fez? Deu emprego?
Não. Passou a considerar como empregado quem recebe o bolsa família ou não procura emprego.
A saúde estava muito ruim. O que o PT fez? Investiu em hospitais e em infraestrutura de saúde, criou mais cursos na área de medicina?
Não. Importou um Monte de cubanos que sequer fizeram a prova para comprovar sua eficiência e que aparentemente nem médicos são. (Um já foi identificado como capitão do exército cubano)

Alguém ainda duvida que esse governo é uma tremenda mentira?
O PT não conseguiu o superávit primário. O que o PT fez? Economizou?
Não, reduziu o índice e transformou déficit em superávit.
Enfim, o PT é uma mentira só que está envergonhando os brasileiros que produzem, trabalham e são honestos.

João Alves é Cidadão Brasileiro