sexta-feira, 26 de junho de 2015

Cadeia para eles..

Campanha de Dilma em 2014 7,5 milhões de reais
Campanha de Lula em 2006 2,4 milhões de reais
Ministro Edinho Silva (PT) *
Ministro Aloizio Mercadante (PT) 250.000 reais
Senador Fernando Collor (PTB) 20 milhões de reais
Senador Edison Lobão (PMDB) 1 milhão de reais
Senador Gim Argello (PTB) 5 milhões de reais
Senador Ciro Nogueira (PP) 2 milhões de reais
Senador Aloysio Nunes (PSDB) 200.000 reais
Senador Benedito de Lira (PP) 400.000 reais
Deputado José de Fillipi (PT) 750.000 reais
Deputado Arthur Lira (PP) 1 milhão de reais
Deputado Júlio Delgado (PSB) 150.000 reais
Deputado Dudu da Fonte (PP) 300.000 reais
Prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) 2,6 milhões de reais
O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto 15 milhões de reais
O ex-ministro José Dirceu 3,2 milhões de reais
O ex-presidente da Transpetro Sergio Machado 1 milhão de reais
* Como tesoureiro, arrecadou dinheiro para a campanha de Dilma de 2014

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/a-sombra-do-empreiteiro

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Quem avisa amigo e...

Encíclica publicada pelo Vaticano tem advertências importantes mesmo para os otimistas

 Eu sou um otimista, por temperamento e pela observação. E continuo mantendo uma perspectiva esperançosa em parte porque sei que pessoas menos otimistas veem continuamente problemas e desafios ao seu redor e soam o alarme - ao qual devemos responder. O papa Francisco acaba de fazer uma advertência em sua encíclica sobre o meio ambiente.O documento é eloquente e inteligente, principalmente na maneira como trata do aspecto científico. "Nas últimas décadas, a maior parte das advertências globais se deveu à grande concentração de gases geradores do efeito estufa decorrente em grande parte da atividade humana", diz. "Concentrados na atmosfera, esses gases não permitem que o calor dos raios solares refletidos pela terra se disperse no espaço." Em duas sentenças, ele descreve o mecanismo do aquecimento global de maneira tão lúcida quanto tudo o que tenho lido a respeito.A encíclica tem um tom sombrio. Mas, na realidade, estão ocorrendo consideráveis mudanças que poderão colocar o planeta num caminho mais sustentável. Nos damos conta disso com a leitura de outro importante documento divulgado na semana passada, com muito menos estardalhaço do que a carta do papa: o relatório especial sobre energia e mudanças climáticas da Agência Internacional de Energia (AIE).O documento destaca que, em 2014, a economia global cresceu 3%, mas, pela primeira vez em 40 anos, as emissões de dióxido de carbono relacionados à energia permaneceram inalteradas. No mesmo ano, as energias renováveis representaram cerca da metade de toda a nova geração de energia, enquanto na economia global o uso intensivo de energia caiu em média duas vezes mais, ano a ano, em relação a década passada.Neste momento está havendo uma revolução na área de tecnologia da energia. Em muitos países, o gás natural substituiu o carvão. O custo das células solares despencou. Automóveis, edifícios e máquinas estão se tornando mais econômicos e eficientes.Mas não é apenas a inovação que estimula o progresso. Também precisamos de uma revolução na política pública. Fred Krupp, diretor do Fundo de Defesa Ambiental, destaca que a maior parte destes avanços no campo da tecnologia e da eficiência não teria acontecido sem a implementação de normas e de leis.Além disso, em primeiro lugar, devemos parar de provocar danos ao clima. "Ainda temos um longo caminho pela frente em matéria de eficiência energética", observa Krupp. E ele afirma que a energia solar poderia tornar-se muito mais difundida se os governos não se considerassem tão devedores às empresas de fornecimento de energia e ao seu exército de lobistas.O presidente Obama recomendou que, até 2025, as emissões do gás metano e do petróleo sejam reduzidas com base nos níveis de 2012. Por sua vez, Krupp destaca que se a mesma medida fosse adotada em todo o globo, ao longo dos próximos 20 anos ela teria o mesmo impacto obtido pelo fechamento de mil usinas elétricas movidas a carvão.As inovações em tecnologia e na política estão ocorrendo, embora não na escala necessária. É por isso que as advertências do papa são tão úteis e importantes - até mesmo para um otimista como eu.

http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,o-aviso-do-papa-sobre-clima---imp-,1710816

sábado, 20 de junho de 2015

Sao Joao...pensar...

Sexta extinção em massa ocorrerá em breve, diz Stanford

Aproximação da nova catástrofe é conclusão de série de estudos da Universidade americana. Homem pode ser vítima do processo



A Terra pode estar à beira da sexta extinção em massa dos animais - a última foi há 65 milhões de anos, quando os dinossauros foram varridos do planeta, provavelmente pela queda de um meteoro gigantesco. A aproximação da nova catástrofe é conclusão de uma série de estudos de cientistas ligados à Universidade de Stanford, na Califórnia. Sua previsão é que ela ocorra num curtíssimo espaço de tempo, correspondente a três gerações. Desta vez, porém, a destruição não virá do espaço, mas da ação dos seres humanos. Entre os crimes contra o ambiente estão a caça e a pesca predatórias, a destruição e ocupação indiscriminada das florestas e o avanço de espécies invasivas em habitats que não são as delas. Figuram também as toxinas que alteram e envenenam os ecossistemas e as emissões de dióxido de carbono que mudam o clima e intensificam a acidez dos oceanos.
                                                     

Baseados em fósseis e outros estudos, os cientistas calculam que - numa estimativa conservadora - as extinções estão ocorrendo a um ritmo 100 vezes mais rápido do que as extinções anteriores. Para se ter uma ideia, entre 1600 e 1700 foram extintas 22 espécies de animais. Entre 1900 e 2010 esse número subiu para 477. Não fosse a ação do bicho homem, no mesmo período ocorreriam apenas nove. Há vítimas entre todos os tipos de animais que vivem no planeta, dos rinocerontes aos peixes, dos tigres às tartarugas.
O mais grave é que os próprios humanos podem estar entre as espécies que desaparecerão. Isso porque a biodiversidade tem papel fundamental para a sobrevivência do homo sapiens, incluindo a manutenção da qualidade do ar na atmosfera, a purificação das águas e a polinização das lavouras pelos insetos. O cientista mexicano Gerardo Caballos, que participa do estudo, faz uma comparação: "Nosso ambiente é como um muro de tijolos. Podemos tirar vários tijolos que o muro continuará de pé, mas chegará um momento em que a retirada de um único tijolo o fará desmoronar".

http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/sexta-extincao-em-massa-pode-ocorrer-em-curtissimo-espaco-de-tempo

sexta-feira, 19 de junho de 2015

"O governo está fazendo pedalada com capital privado"


                                                           




Empresas ameaçam parar obras do 'Minha Casa' se governo não quitar R$ 1,2 bilhão

Segundo o SindusCon-SP, o último pagamento às companhias foi realizado no dia 8 de maio; obras atendem beneficiários com renda de até R$ 1,6 mil
SÃO PAULO - Empresas contratadas para realizar obras da faixa 1 da segunda fase do programa federal Minha Casa Minha Vida ameaçaram interromper as obras em todo o País se o governo não quitar pagamentos atrasados que já superam o valor de R$ 1,2 bilhão, segundo informações do Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo (SindusCon-SP). A faixa 1 atende os beneficiários com renda de até R$ 1,6 mil.Relacionadas    Setor aguarda nova fase do programa de habitação popular    Pessimismo na construção civil é o maior em quase 16 anos O último pagamento às companhias foi realizado no dia 8 de maio, de acordo com sindicato. "O governo está fazendo pedalada com capital privado", afirma o vice-presidente de Habitação Popular do SindusCon-SP, Ronaldo Cury, em nota.


                             https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjV9EhcdRWxNDOC9zKoSaF4UTYr26zvUJvUXkjAdhKT-iuXt4CXy0IyzJnDMEaHnEGgluuvDJGYLhAegoIYQCx9FupYTx7yJ_JYYeKa9iqzWvovyMN20Ir-e1FUH0U4un7_f4Boo_HoyhXA/s1600/dilma+1.jpg



 Dos R$ 17,5 bilhões orçados para o Minha Casa Minha Vida, apenas R$ 11,5 bilhões foram aprovados, de acordo com o SindusCon-SP. O setor propõe que o governo faça um empréstimo do FGTS para o Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) para quitar os repasses atrasados. O argumento é que o programa MCMV, por fazer parte do PAC e ser considerado investimento, poderia receber esse recurso.Outras demandas do setor são a reprogramação dos próximos pagamentos e a criação de uma linha de crédito barata que aceite a nota fiscal de obras como garantia. "As empresas precisam de previsibilidade sob o risco de quebradeira. O Minha casa Minha Vida não vai sair enquanto não se definir isso", reforça Cury. Ele ainda alerta para a possibilidade de o Minha Casa Minha Vida 3 não vingar, em função da baixa taxa de retorno e do histórico recente de atrasos da União.


http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,empresas-ameacam-parar-obras-do-minha-casa-se-governo-nao-quitar-r-1-2-bi,1709824

terça-feira, 16 de junho de 2015

Relatividade...explicitada






Por Arthur Jorge Costa Pinto
Sempre que o homem primitivo desejava algo que estava em poder de outra pessoa, ele tinha duas opções para obtê-lo: ou roubá-lo, ou adquiri-lo por meio de uma permuta. O sistema de troca direta, também chamado de“escambo” (atividade que envolve a troca de mercadorias por outras ou produtos, sem envolver dinheiro) apresentava um grande inconveniente,já que era difícil haver uma coincidência entre a vontade do comprador e a do vendedor.
Com a descoberta dos metais - ouro, prata e cobre, ficou demonstrado que utilizá-los como moeda de troca era a melhor forma de se instituir um sistema monetário. Primeiramente, eram usados em formato de linguetas ou barras, mas ao longo do tempo foram adquirindo formas e inscrições. Segundo a maioria dos pesquisadores, a moeda em seu formato atual de disco metálico surgiu no século VIII a.C., na Lídia, atualmente território turco.
O papel-moeda só veio a aparecer na Idade Média,quando os comerciantes dessa época começaram a guardar seus valores (ouro, prata, joias)com os ourivese recebiam um recibo em papel comocomprovante, tornando-o um documento que passava a valer dinheiro.
No curso da existência do “vil metal”, o primeiro banco só surgiu no fim do século XVII na Inglaterra. No início, o método era igual; os indivíduos levavam seus valores (ouro, prata, joias) para o banco e recebiam um recibo que garantia a entrega. Esse sistema prevaleceu por muitos séculos e foi seguido por outros países.
Atualmente, o debate está interessante entre economistas europeus que advogam o fim das cédulas e moedas, alegando que elas produzem custos e ausência de transparência. Contudo, os críticos desta tese argumentam que o dinheiro em “espécie” representa uma das formas de expressar - a liberdade.
Somente uma minoria colocaria em dúvida o poder do dinheiro, que faz o sistema global girar. Será que é indispensável haver uma conformação física para as cédulas e moedas? Pensando melhor, são simplesmente pontos no sistema de controle que envolve débitos e créditos sustentados pelas instituições bancárias.
Quando o cliente solicita determinada quantia ao caixa de um banco, ele receberá cédulas e, consequentemente, será abatido da sua conta corrente o valor do saque realizado. Logo fica uma pergunta: porque então manusear recursos vivos, se atualmente a grande maioria dos indivíduos possui cartões de crédito e de débito, telefones celulares e acesso a transações eletrônicas através de sites bancários?
Talvez, não seria mais racional, suprimir todas essas toneladas de papel moeda e moedas metálicas substituindo-as por um sistema totalmente eletrônico? Elas passariam a ser lembradas apenas como uma forma de souvenir e apreciadas nos museus numismáticos dos países.
A discussão sobre a matéria vem se alongando há algum tempo. Mas agora, economistas alemães abraçaram com determinação o assunto, transparecendo urgência à questão. Um dos principais consultores econômicos do governo alemão, Rolf Bofinger, afirmou que “as notas bancárias são ‘um anacronismo’ a ser substituídas brevemente”.
O seu raciocínio envolve desde a impressão até a circulação do dinheiro “vivo” que produzem custos elevados, permitindo que o giro monetário continue alimentando as longas e cansativas filas diante dos caixas, acarretando significativo desperdício de tempo.
Outra questão importante é que a extinção das cédulas e moedas implicaria em um golpe crucial nas operações efetuadas no mercado negro, reduzindoa violência, o roubo, a corrupção, a lavagem de dinheiro, o tráfico de drogas e praticamente extinguindo a sonegação e, especialmente, a vigorosa “economia das “sombras”.
Estudos recentes confirmaram que o montante de dinheiro em circulação nos países da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) ultrapassa totalmente o que pode ser atribuído à aplicação legal dentro da sua economia interna.
A ideia implícita tutelada por KennetRogoff da Universidade de Harvard e economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) é que uma boa parte do dinheiro físico é o grande facilitador das transações anônimas. De acordo com ele, a particularidade fundamental é de que nem o comprador e nem o vendedor necessitam saber sobre a origem dos recursos, oficializando o perigoso anonimato.
Em contrapartida, o dinheiro eletrônico permitirá um controle bem maior aos governos e autoridades legais, favorecendo as transações que poderiam ser facilmente rastreadas, facilitando a sua localização com eficiência e agilidade.
Quando Bofinger externou a sua grande expectativa de que o dinheiro brevemente seria um símbolo do passado,diante de tamanha exaltação, o Dr. Lars Feld,professor de Política Econômica da Universidade de Freiburg (Alemanha), imediatamente contestou:“as cédulas bancárias são uma forma de ‘liberdade impressa”. Segundo o mestre, elas seriam uma “prerrogativa dos cidadãos”, como um jeito de fugir a um controle total do Estado.
Segundo alguns observadores econômicos, atualmente parecem ser mínimas as chances de o dinheiro físico desaparecer rapidamente da Alemanha, uma vez que o apoio popular a tal medida é insignificante. De acordo com uma pesquisa atual realizada pelo Deutsche Bundesbank (Banco Central da Alemanha), os consumidores alemães ainda não compraram a ideia, preferindo efetuar seus pagamentos em “espécie”, embora eles jamais desconsiderem os avanços tecnológicos já existentes no mercado.
A autoridade monetária alemã também declarou que 79% de todas as transações individuais em 2014 foram feitas através de cédulas e moedas. Nesta estatística, de acordo com o relatório, não existe referência ao total de euros em questão, já que sinaliza, exclusivamente, o número de compras e vendas realizadas. Carl-Ludwig Thiele, atual presidente do Deutsche Budesbank, ressaltou que até o momento, não está sendo cogitada qualquer medida a fim de restringir a utilização do dinheiro físico dentro do país.
O tradicional diário alemão de circulação nacional, FrankfurterAllgemeineZeitung, apresentou um panorama completamente diferente na Escandinávia. Apenas uma minoria ainda se encontra presa à utilização do dinheiro “vivo”, pouco utilizado em compras na Finlândia, Suécia e Dinamarca. Diante disso, abriu-se um ambiente favorável para uma campanha liderada por banqueiros e políticos com fortes argumentações para a sua extinção.
O governo dinamarquês já avançou no mês passado, apresentando um projeto de Lei que autoriza pequenas lojas, postos de abastecimento e restaurantes a não receber dinheiro em “espécie”. Logo, a sua aprovação pelo Parlamento será mera formalidade.
Os cristãos se referem ao Apocalipse (13:16 a 18) da Bíblia, declarando que durante o reinado do “anticristo”, o dinheiro será substituído por um sistema eletrônico, numa analogia metafórica que busca uma conexão de sentido entre ambos. -“E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres,livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis”
De acordo com alguns estudiosos, quanto à extinção das cédulas e moedas, eles colocam uma ressalva fundamental. Um sistema eletrônico exclusivo de pagamento requer considerável empenho de vários protagonistas econômicos. Dar início a um sistema dessa natureza dentro de um aspecto unilateral, sem dúvida, torna-se arriscado, uma vez que os recursos de um determinado país poderiam conquistar popularidade em outros que já tivessem abortado suas cédulas e moedas.
Assim, qualquer tentativa dentro dessa linha deveria implicar em um Tratado que envolvesse as principais moedas mundiais.

Arthur Jorge Costa Pinto é Administrador, com MBA em Finanças pela UNIFACS (Universidade Salvador).
 
 
http://www.alertatotal.net/2015/06/a-extincao-das-cedulas-e-moedas.html