domingo, 29 de abril de 2012

Entenda os zilhões de bytes

 

10 de abril de 2012 | 23h44
 Ethevaldo Siqueira


Em plena era da informação, é essencial que saibamos como se mede a informação, da menor à maior das unidades. Este artigo foi preparado para facilitar o entendimento dessa questão, em especial para aqueles  que gostariam de entender definitivamente como se mede a informação e a o que essas unidades significam na prática.
Comecemos pelo bit, que, como se sabe, é a menor unidade de informação que um computador pode processar, formada por apenas dois dígitos. Na realidade, bit é a contração de BInary digiT, ou seja, dígito binário. A linguagem binária usa apenas dois dígitos: zero (0) e o um (1). Eis alguns exemplos: 00 ou 01 ou 10 ou ainda 11, que representam, respectivamente: zero, um, dois e três.
Para a maioria das pessoas, parece estranho que a massa de informações que circula pela internet ou pelas redes de telecomunicações ou ainda pelos computadores em todo o mundo se reduz, em última instância, a combinações intermináveis de zeros e uns.
Sim, leitor, na linguagem binária da tecnologia da informação só com esses dois elementos básicos podemos representar qualquer letra, sinal, desenho, gráfico, gravura colorida, foto, imagem em movimento, som, palavra, música, texto, filme, ópera, tudo, enfim, que utilizamos para transmitir informação ou conhecimento nesse processo de convergência entre informática, telecomunicações e multimídia.
Como entender as unidades de informação depois de um bit? Comecemos pelo byte, que é um conjunto de bits (ou seja, de zeros e uns) de um comprimento específico (em geral, oito bits), representando um valor num esquema codificado do computador. Esse valor pode ser uma letra, um número, um sinal de pontuação, um símbolo como o cifrão ($), a arroba (@) ou um asterisco (*). Pode ainda representar um comando, como o retorno de linha ou parágrafo, a criação de uma nova linha, o avanço de um espaço num texto.
A equivalência dos múltiplos do byte é curiosa. Confira:
* Quilobyte (KB) equivale a 1.024 bytes (ou seja,  10 elevado à 3ª potência). Exemplo: um artigo de cem palavras. Se, para simplificar, arredondarmos os 1.024 bytes para 1.000 bytes, os demais múltiplos serão os seguintes:
* Megabyte (MB), mil quilobytes ou 1 milhão de bytes (ou 10 à sexta potência). Exemplo: um livreto de cem páginas.
* Gigabyte (GB), mil megabytes ou 1 bilhão de bytes (ou 10 à nona). Exemplo: a Quinta Sinfonia de Beethoven.
* Terabyte (TB), mil gigabytes, ou 1 trilhão de bytes (ou 10 à décima segunda). Exemplo: todos os raios X de um grande hospital, como o Hospital das Clínicas.
* Petabyte (PB), mil terabytes, ou 1 quatrilhão de bytes (ou 10 à décima quinta). Exemplo: metade do conteúdo de todas as bibliotecas acadêmicas dos EUA.
* Exabyte (EB), mil petabytes ou 1 quintilhão de bytes (ou 10 à décima oitava). Exemplo: cinco exabytes equivaleriam à totalidade das palavras já pronunciadas pela humanidade.
* Zettabyte (ZB), mil exabytes, ou 1 sextilhão de bytes (ou 10 à vigésima primeira). Exemplo: informação equivalente ao total de grãos de areia existentes em todas as praias do mundo.
* Yottabyte (YB), mil zettabytes, ou 1 setilhão de bytes (ou 10 à vigésima quarta). Exemplo: o total de informação equivalente ao número de átomos contidos no corpo de 7 mil pessoas.
* Googolbyte, um número de bytes equivalente a 10 elevado à centésima potência. Diante de um número tão grande, poderíamos dizer que um googolbyte equivaleria a todos os átomos contidos na Via Láctea.

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