quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Cambada...

Estão convocando uma passeata para o dia 13, num domingo. Mau dia, devia ser na segunda, 14, dia em que se trabalha. Sei só isso. E já sou contra. Acho que deveríamos fazer uma grande passeata, claro... Mas junto, uma Greve Geral.
Vivemos numa situação-limite. Impixe resolve? Em princípio, forçar essa mulher maldita a renunciar já seria um progresso. Mas em que direção? O que desejamos, qual nossa palavra de ordem?
O Moro está trabalhando, na toada dele. As forças armadas nem se mexem para não fazer barulho. A economia despenca no abismo. A hiper-inflação desperta, o dragão (dragoa, segundo a dilma?) vem trotando aceleradamente, as ventas em fogo. Empresas fecham, empregos acabam.
O pt infectou o legislativo, comprando consciências. Tudo fede. O stf, ninguém bota fé, gorou, é petista. O executivo, os peemebistas, todos servos, fervendo em negociatas sigilosas. E a Dona Louca pendurada ao poder pela dentuça, fazendo o inimaginável para seguir presidenta - sempre sem escrúpulo.
Impossível resumir nossa tragédia em meia dúzia de linhas. Precisava de um livro grosso. O fantasma da Venezuela voeja por cima de nossas cabeças. Dar um tiro naquela senhora, explodir o Lula, adiantava? Não.
Nosso problema não é tão fácil. Corta-se a cabeça da hidra e ela tem mais milhares de outras escondidas dentro dos armários. Tem os sindicatos mercenários. O MST armado. Os bancos cúmplices, ostentando lucros escandalosos. Os acordos militares secretos, trampando alianças espúrias. O dinheiro frio, o congresso negociando o retorno legal da grana da corrupção.
Será que o Brasil aguenta? Será que o corpo doente da nação vai sobreviver sem uma cirurgia profunda, que precisa amputar os pedaços apodrecidos? Estamos numa pré guerra civil? Difícil ter boas respostas.
Mas uma Greve Geral, nossa primeira contra essa máfia do pt, com todo mundo na rua, pode ajudar. Quem sabe até desperte uma eventual oposiçãozinha.
Mas nosso maior problema continua, intocado: o QUE queremos? E COMO queremos o que queremos?

Enio Mainardi

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